Há exatos dois anos, no dia 5 de novembro de 2021, o Brasil chorava a morte da rainha da sofrência Marília Mendonça, vítima de um acidente aéreo.
Apesar disso, a artista nunca deixou de ser lembrada e ainda hoje continua fazendo história e quebrando recordes da música. A cantora, inclusive, terá sua carreira eternizada em um filme.
Recordes
Durante o período de pandemia, a cantora fez diversas lives onde cantava sucessos do mundo sertanejo. Com isso, ela bateu o recorde de maior audiência no Youtube, com mais de 3 milhões de pessoas assistindo simultaneamente.
Em 2021, a artista foi a segunda mais ouvida no país. Em 2022, ficou por 28 semanas, sendo 17 consecutivas, no 1º lugar do Spotify Nacional. Atualmente, ela figura no ‘Top 50 Brasil’, ranking das 50 músicas mais tocadas no país.
Em janeiro deste ano, a música “Leão” se tornou a primeira música em língua portuguesa da história a atingir 1,9 milhões de reproduções em apenas um dia.
A música foi lançada em dezembro de 2020, com o rapper Xamã. Entretanto, durante a pandemia, Marília deu uma nova roupagem à música e a versão foi lançada no projeto póstumo Decretos Reais.
Em maio, Marília se tornou a primeira brasileira a alcançar 10 bilhões de reproduções no Spotify e, atualmente, já conta com mais de 12,5 milhões de ouvintes por mês no serviço de streaming.
Filme
A história e carreira de Marília Mendonça deve ser eternizada em um filme produzido pela Prime Vídeo. A informação foi confirmada em setembro deste ano pela mãe da cantora, Dona Ruth.
Até o momento, não há mais detalhes sobre a produção, como data de estreia, diretor ou elenco, mas a plataforma de streaming poderá lançar até três projetos baseados na vida da cantora.
Relembre o acidente que matou a cantora Marília Mendonça
Marília Mendonça morreu em 5 de novembro de 2021, aos 26 anos. Além da cantora, também perderam a vida o piloto Geraldo Medeiros, o copiloto Tarciso Viana, o produtor Henrique Ribeiro e o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho.
Em outubro deste ano, a Polícia Civil concluiu o inquérito que investigava as causas do acidente. Conforme as investigações, o piloto e co-piloto agiram com imprudência e negligência. Além disso, foi descartadas outras possibilidades, como falha mecânica, mal súbito ou até mesmo um possível atentado como causas do acidente.
O caso foi considerado um homicídio culposo triplamente qualificado por parte da tripulação, mas foi sugerido o arquivamento do processo devido à morte dos tripulantes.