O goiano que ficou preso em um hotel em Israel durante o ataque de Hamas conseguiu deixar o país nesta segunda-feira (9/10).
Marco Aurélio, que é mais conhecido como Lelo, estava em Israel com a família para um passeio religioso.
Ataques em Israel
O agropecuarista relatou nas redes sociais todos os momentos de tensão vividos no país e afirmou nesta segunda (9) que a família está aliviada ao conseguir embarcar.
“Quando a gente entrou no avião, na hora da decolagem, foi um dos maiores alívios que tive na vida. Minha mãe estava com os olhos cheios d´água. Quando entramos no avião, palmas, todo mundo comemorando a saída de Israel”, disse.
O goiano também relatou que passou toda a madrugada procurando voos e encontrou um apenas para a Etiópia, que após isso irá com a família para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde devem ficar até o dia 12 e depois retornar para o Brasil.
Nas redes sociais, o goiano agradeceu todas as mensagens de apoio dos internautas durante o momento em que esteve preso no país.
Relembre o caso
Os vídeos repercutiram nas redes sociais após o goiano mostrar os ataques e relatar que as bombas estavam estourando próximo do local que ele hospedado com a família.
Marco Aurélio, que é morador de Goiânia, afirmou que a visita ao país era para uma viagem religiosa com a família, na qual estava a mãe, o pai e o irmão. Eles chegaram em Israel na sexta-feira (6), um dia antes dos ataques do movimento islâmico armado Hamas.
“Nós trouxemos meus pais porque a minha mãe é muito religiosa e a gente sempre teve vontade de trazê-la para ver o percurso de Jesus, o sofrimento e tudo mais, por onde ele passou”, disse.
Ainda conforme o Ministério das Relações Exteriores, são estimados 14 mil brasileiros residentes em Israel e 6 mil brasileiros na Palestina, mas a grande maioria está fora da área afetada pelos ataques.
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Conflito
Israel foi bombardeado por mais de 2 mil foguetes em um ataque surpresa e de grande escala coordenado pelo grupo palestino Hamas. Conforme as Forças Armadas de Israel, durante o ataque houve a infiltração de homens armados em cidades israelenses por terra, mar e ar, além de alguns usarem parapentes.
Ao reivindicar a ofensiva, o Hamas afirmou se tratar do início de uma grande operação para a retomada do território.
A declaração da guerra foi anunciada pelo ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, após Hamas lançar o ataque e ele ainda afirmou que o grupo extremista que controla a Faixa de Gaza “pagará um preço sem precedentes”.
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