O namorado acusado de matar a diarista Luiza Helena Pereira Lima, de 44 anos, e jogar o corpo dentro de uma cisterna, foi condenada a 20 anos e 9 meses de prisão.
O crime ocorreu em maio de 2022 dentro da residência da vítima, em Aparecida de Goiânia.
Acusado matou a diarista após crise de ciúmes
O julgamento do homem ocorreu em Aparecida de Goiânia e conforme a sentença, o acusado foi condenado por homicídio qualificado por motivo torpe, com emprego de asfixia, sendo assim, dificultando a defesa da vítima e ocorrendo o feminicídio.
A sentença também condenou o homem a pagar R$ 50 mil para cada um dos três filhos da vítima por danos morais. O júri considerou que, por conta do crime, o homem deixou os órfãos “desprovidos de afeto maternal e auxílio material”.
O homem também deve cumprir pena pelos crimes de ocultação de cadáver e apropriação indébita.
O crime ocorreu no dia 6 de maio no ano passado. As investigações apontam que a mulher manteve o relacionamento por 8 meses, mas já havia citado aos familiares que sofria inúmeras pressões do namorado para ter acesso ao seu celular.
Relembre o caso
O homicídio foi praticado após o homem se enfurecer com a senha que a mulher havia colocado no celular. De acordo com a Polícia Civil, o acusado esganou a diarista e quando percebeu que a mulher estava viva, levou-a para Cristianópolis, no sudeste de Goiás.
Segundo a delegada responsável pelo caso, Luiza Veneranda, o homem tinha esperança de reanimá-la e se reconciliar com a mulher. O homem ainda chegou a dar um banho frio na mulher com a expectativa de que a reanimaria e tentou levar a mulher para um hospital, mas desistiu no meio do caminho ao notar que o corpo já estava frio.
Para esconder o crime, o homem decidiu jogar o corpo da mulher em uma cova de aproximadamente dois metros, local que ele mesmo havia cavado no ano de 2019 com o intuito de fazer uma cisterna. Após isso, fugiu para o Tocantins onde a família mora e ficou dias escondido em matas da região até ser preso pela Polícia Civil.