O servente de pedreiro Reidimar Silva Santos, homem que matou as estudantes Luana Marcelo Alves, de 12 anos, e Thaís Lara da Silva, 13 anos, irá passar pelo exame de insanidade mental.
O pedido foi realizado pela defesa do autor e autorizado pela Justiça. O investigado disse que na época do crime havia usado drogas.
Justificativa para a realização do exame
O pedido do exame foi solicitado pela defesa do acusado após Reidimar alegar que é usuário de crack e que na época do crime estava sob efeito de droga. A solicitação foi realizada após uma audiência de instrução e julgamento do caso específico da vítima Luana, que corre sob sigilo.
Somente o caso de Thaís segue aguardando a audiência marcada para o dia 18 de setembro. Nos dois crimes confessados pelo acusado, Reidimar alega que estava sob efeito de droga e bebida alcoólica.
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Por sua vez, o Ministério Púbico do Estado de Goiás, foi contra o exame, mas solicitou que se o pedido fosse atendido, o processo não seja suspenso até a entrega do resultado. Entretanto, o juiz Antônio Fernandes de Oliveira, da 4ª Vara Criminal dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia, suspendeu até a conclusão do laudo.
Relembre o caso do homem que matou estudantes em Goiânia
Luana desapareceu no Setor Madre Germana II, em Goiânia, após sair de casa para comprar lanche em uma padaria próxima à sua residência. Na volta, a vítima foi abordada pelo autor do crime e desde então foi dada como desaparecida.
O corpo da menina foi encontrado dias depois, carbonizado e enterrado no quintal da residência de Reidimar. Após a polícia tomar conhecimento do caso e pela grande repercussão da brutalidade do crime, a corporação associou outro crime semelhante que ocorreu há três anos. À época, outra adolescente, Thaís Lara da Silva, de 13 aos, que morava no mesmo bairro, também desapareceu.
Em janeiro deste ano, o acusado confessou ter matado a estudante Thaís da mesma forma em que executou o crime contra Luana, e a Polícia Civil ainda suspeita que as duas vítimas foram estupradas antes de terem sido mortas.
O servente de pedreiro está preso desde novembro de 2022 e responde dois processos por feminicídio qualificado. Luana e Thaís moravam no mesmo bairro que o acusado.