A Cantora Fernanda Oliver, conhecida por atuar no meio gospel, está entre os presos da nova operação da Polícia Federal contra atos golpistas do ida 8 de janeiro. Ela foi detida em Goiânia nesta quinta-feira (17/8).
Em vídeo divulgado nas redes sociais, a cantora aparece participando e incentivando alguns atos realizados por bolsonaristas após as Eleições de Gerais de 2022.
Imagens ainda mostram a cantora se apresentando em frente aos quartéis e fazendo discursos em cima de trio elétrico. Em Brasília, ela aparece tirando fotos ao lado de diversos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Nas redes, ela também aparece cantando uma música muito usada em publicações de atos antidemocráticos, que carrega o slogan de campanha de Bolsonaro. “Por Deus, pela Pátria, família eu vou lutar”.
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O Portal Dia tentou contato com a assessoria da cantora, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.
Quem é a cantora Fernanda Ôliver
Moradora de Goiânia, Fernanda Ôliver é natural de Araguaçu, no Tocantins. Atualmente com 25 anos, a cantora iniciou sua trajetória na música aos 3 anos, quando começou a participar de festivais de música em sua cidade natal.
A cantora, que já acumula mais de 147 mil seguidores nas redes sociais, ficou conhecida como “a musa bolsonarista”. Ela usa as redes sociais para divulgar seus trabalhos artísticos.
Operação da PF contra atos golpistas
A Polícia Federal (PF) cumpriu, nesta quinta-feira (17/8), novos mandados de prisão e busca e apreensão contra suspeitos de financiar atos golpistas do dia 8 de janeiro.
No total, foram cumpridos dez mandados de prisão de outros 16 de busca e apreensão, em Goiás, Bahia, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e Distrito Federal.
Segundo as investigações, os alvos desta fase da operação são suspeitos de terem financiado o movimento chamado “Festa da Selma”, codinome usado pelos terroristas para se referir aos atos golpistas.
“O termo Festa da Selma foi utilizado para convidar e organizar transporte para as invasões, além de compartilhar coordenadas e instruções detalhadas para a invasão aos prédios públicos.”, informou a PF.
A corporação ainda ressalta que os investigados recomendavam não levar crianças e idosos e se preparar para enfrentar a polícia.
[Os investigados] defendiam, ainda, termos como guerra, ocupar o Congresso e derrubar o governo constituído, completa.