Leandro Peres Ferreira, de 46 anos, suspeito de matar a ex-esposa policial civil do Distrito Federal (DF), morreu nesta segunda-feira (14/8), após um confronto com a Polícia Militar de Goiás (PMGO)
O homem estava foragido desde o dia do crime, cometido na última sexta-feira (11), em Arniqueiras, na capital federal.
De acordo com a PMGO, o homem foi localizado às margens da BR-153, em Porangatu, no norte goiano. Um motorista de aplicativo teria desconfiado depois que Leandro ofereceu R$ 3 mil para uma viagem até o Maranhão.
Após ser localizado pela equipe policial, ele teria trocado tiros com a corporação e acabou sendo atingido. Ele portava um revólver calibre 32, que foi apreendido pela polícia.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e chegou a encaminhar o homem para o Hospital Municipal de Porangatu, mas ele não resistiu aos ferimentos.
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Entenda o caso do homem que matou ex-esposa policial civil no DF
A policial Valderia da Silva Barbosa Peres, de 45 anos, era lotada na Delegacia de Atendimento à Mulher II (Deam II), em Ceilândia. Ela foi morta pelo ex-marido e o corpo foi encontrado pelo filho dela, de 24 anos.
Na delegacia, o jovem contou que quando chegou na casa da mãe, ela não atendeu. Ele então entrou, deu a volta na casa, foi até a janela e abriu a porta por fora. Quando entrou, viu o corpo da mãe no chão do banheiro com ferimento no pescoço. Ela teve mais de 60 ferimentos pelo corpo.
Segundo a família, Valderia e Leandro estavam separados há quase dois meses, mas o homem não aceitava o término e queria reatar o relacionamento.
O velório de Valderia será realizado nesta segunda-feira (14) no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Posteriormente, o corpo será cremado em Formosa.
PCDF
Em nota, a Polícia Civil do Distrito Federal lamentou a morte da agente. Confira a íntegra:
É com profunda tristeza que lamentamos o falecimento da Agente de Polícia Valdéria da Silva Barbosa Peres, uma profissional dedicada da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher II (DEAM II) da Polícia Civil do Distrito Federal.
Sua partida deixa um grande vazio tanto na PCDF, instituição que ela serviu com zelo e coragem, quanto nos corações daqueles que tiveram o privilégio de conhecê-la e trabalhar ao seu lado.
Gratidão pelos serviços prestados.