O ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, esteve em Formosa na manhã desta quarta-feira (9/8) e se surpreendeu com os destroços do helicóptero da Marinha que caiu no Forte Santa Bárbara no início da tarde de terça (8).
Em coletiva de imprensa, o ministro também afirmou que visitou o acampamento onde estão os militares feridos na queda. O Comandante da Marinha do Brasil, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, acompanhou o ministro.
Na entrevista, o ministro disse que não sabe como houve sobreviventes do acidente, pois a aeronave ficou completamente destruída.
“Você vendo os destroços, não acredita que tenha saído gente viva. É uma coisa impressionante o amontoado de ferro e plástico”.
No acampamento, o ministro se solidarizou com os sobreviventes. Segundo ele, ainda há dois homens internados no Hospital de Formosa e três em Brasília.
“Estivemos no local do acidente, antes passamos onde está o acampamento com 1,5 mil homens, visitamos os acidentados, todos estão bem.”, disse.
Em Formosa (GO), nas instalações de saúde do local da operação, o Ministro José Mucio se solidarizou com os sobreviventes. pic.twitter.com/6E5g6bbJoz
— Ministério da Defesa (@DefesaGovBr) August 9, 2023
Forte Santa Bárbara
Durante a entrevista, o ministro também falou sobre o local onde aconteceu o acidente. Segundo ele, desde 1988 são realizados treinamentos sem nenhuma intercorrência.
Já o almirante Marcos Sampaio Olsen informou que não há pretensão de cancelar o exercício de operação que estava sendo realizado no momento do acidente. Segundo ele, o treinamento é avançado e complexo, exigindo coordenação de todos os meios.
O ministro ainda enfatizou que apenas a conclusão do inquérito poderá apontar o que aconteceu para que a aeronave caísse. A apuração deve ser concluída em até seis meses.
Entenda o caso da queda do helicóptero da Marinha
Um helicóptero da Marinha caiu e deixou dois mortos e doze feridos. No total, 14 pessoas estavam na aeronave.
Dos feridos, dez tiveram lesões sem gravidade, mas outros dois devem passar por cirurgia ortopédica.
O acidente aconteceu durante um exercício de planejamento conhecido como Fast Rope, uma técnica de desembarque rápido da tropa em ambiente adverso.
Segundo a Marinha, a Comissão de Investigação de Acidente Aeronáutico iniciou os procedimentos para apurar as causas e circunstâncias do acidente.