O helicóptero da Marinha que caiu em Goiás nesta terça-feira (8/8) transportava militares que realizavam um exercício de planejamento conhecido como Fast Rope, uma técnica de desembarque rápido da tropa em ambiente adverso.
Durante a execução do exercício, que era realizado com fuzileiros navais, a aeronave caiu, matou duas pessoas e deixou ao menos 12 feridos. Alguns, inclusive, já receberam alta hospitalar.
De acordo com a Marinha do Brasil, não houve qualquer míssil ou armamento pesado envolvido na atividade. A corporação ressalta que foi instaurada uma Comissão de Investigação de Acidente Aeronáutico para apurar as circunstâncias do acidente.
Além disso, um Relatório Preliminar com informações como histórico da ocorrência, laudos e pareceres técnicos deverá ser concluído no prazo de 180 dias.
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Helicóptero da Marinha caiu durante Fast Rope
A técnica Fast Rope, ou “corda rápida”, permite que os militares desçam em velocidade controlada, superando terrenos difíceis ou áreas de difícil acesso de maneira eficaz. Ela foi originalmente utilizada pelas forças especiais dos EUA e exportada para outros países.
Nesta técnica, os militares usam equipamentos de proteção, luvas especiais e habilidades de coordenação para deslizar pela corda, prontos para entrar em ação assim que tocarem o solo. São dispensados o uso de equipamentos como o freio em “8”, mosquetões e o boldrier. Com isso, o tempo de exposição ao inimigo é minimizado, aumentando a vantagem tática.
De acordo com o exército brasileiro, a “técnica é particularmente útil para o desembarque de elementos ou pequenas frações em locais onde a aeronave não consegue pousar ou, principalmente, quando o desembarque necessita ser feito de forma rápida, reduzindo o tempo de exposição da aeronave.”
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