A jovem de Anápolis que perdeu parte do crânio em um acidente de moto conseguiu a doação da prótese craniana e já está com cirurgia marcada.
Eduarda do Nascimento Teixeira, 21, que é estudande de educação física, será submetida a um procedimento cirurgico de reparação nesta quinta-feira (27/7).
Jovem de Anápolis ganha prótese craniana após acidente
Em um vídeo publicado no Instagram, Eduarda compartilha a gratidão pela ajuda recebida e a alegria de ter a cirurgia marcada. (veja o vídeo mais abaixo).
“Estou aqui para contar uma novidade para vocês. A minha cirurgia foi marcada e foi para essa semana, quinta-feira. Tudo isso foi possível graças a você que contribuiu com a vakinha, pix solidário ou compartilhando o vídeo. Tenho certeza que cada um de vocês fazem parte da minha história”, disse.
Ver essa foto no Instagram
A prótese foi doada pela empresa Adtiva 3D e a cirurgia será realizada pelo médico Saad George, na Santa Casa de Anápolis.
A família havia iniciado uma vaquinha online para arrecadar fundos com uma meta de R$ 250 mil e arcar com os custos do tratamento, no entanto, ela foi encerrada e arrecadou R$ 18,3 mil.
- Acusado de pedofilia: Ginecologista preso em Goiânia é investigado por estuprar adolescente de 13 anos
De acordo com a irmã de Eduarda, Eyshilla Cristinna, a doação reduziu significativamente os custos da cirurgia, possibilitando que o procedimento seja feito imediatamente.
Relembre o acidente
No dia 16 de fevereiro deste ano, Eduarda saiu para lanchar com os amigos e no retorno para casa sofreu um acidente de moto.
A jovem sofreu um traumatismo craniano, resultando em edema cerebral e coágulo de sangue do lado direito, bem como uma perda parcial de audição. Devido ao inchaço do cérebro causado pelo trauma na cabeça, foi necessária uma cirurgia de emergência para remover parte do crânio.
- A caminho do hospital: Bebê nasce dentro de carro de aplicativo, em Goiânia: “fiquei desesperado”; vídeo
A estudante de educação física precisava de uma cirurgia conhecida como cranioplastia para prevenir possíveis novas lesões. Ela relatou que tentou realizar a cirurgia pelo SUS, mas descobriu que havia mais de 600 pessoas na fila de espera. Diante da urgência do seu caso, ela e sua família optaram por solicitar ajuda.
