A Justiça de Goiás condenou o ex-namorado da jornalista e atual deputada federal, Silvye Alves (União Brasil), a três meses de prisão em regime semiaberto por lesão corporal.
Além disso, o agressor também deverá pagar o valor de R$ 4 mil por danos morais e participar de um grupo de reflexão, em Goiânia.
Silvye Alves foi agredida pelo ex
A agressão aconteceu em junho de 2021, época que a jornalista ainda estava na apresentação do programa Cidade Alerta, na Record. A sentença, considerada branda pela jornalista, foi proferida mais de 2 anos depois.
“2 anos e 1 mês pra ver o agressor receber uma sentença leviana como essa… Mais uma violência sendo direcionada à vítima”, disse.
À época, Silvye foi agredida com socos e pontapés na frente do filho, com 11 anos na ocasião. Ela teve uma lesão na boca e perdeu a sensibilidade em um nervo, por isso, faz acompanhamento com fonoaudióloga.
Após as agressões, o homem fugiu pulando o portão do condomínio onde ela morava. O registro foi compartilhado pela deputada nas redes sociais após a divulgação da sentença, mas apagado em seguida.
A prisão do agressor foi feita um dia após o crime por agentes da Polícia Federal, no aeroporto de Goiânia. Foi arbitrada fiança e ele aguardou a sentença em liberdade.
Deputada federal
Ao concorrer ao cargo de deputada federal nas Eleições de 2022, Silvye colocou em suas pautas prioritárias a defesa pelas mulheres. Ela foi a candidata mais bem votada em Goiás, com quase 255 mil votos.
Agora, com a sentença de seu ex-namorado, a parlamentar ressaltou que vai lutar para mudar o código penal brasileiro.
“O crime compensa?! Para agressores de mulheres, SIM!!! Xingar, bater, matar, não têm mudado muito a vida de alguns homens… Estão livres pra exercer sua liberdade, enquanto as vítimas vivem presas a um processo de violência que não FINDA, ou aquelas que nunca terão a chance de lutar por esse processo… Apesar da condenação frouxa do meu caso, MULHERES, não sintam medo, DENUNCIEM!!!!! Vou até o fim pra mudar o código penal brasileiro e aprovar leis que mudem a situação de milhões de famílias”.
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