A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira (18/7) a segunda fase da Operação Efeito Colateral, que visa prender integrantes de uma quadrilha que trocou as malas de duas goianas no Aeroporto Internacional de São Paulo.
O caso ganhou repercussão depois que as brasileiras foram presas na Alemanha, após as autoridades locais encontraram cocaína em bagagens que tinham os nomes delas.
Operação da PF
Na operação desta terça (18), a PF visa o cumprimento de 45 mandados judiciais contra integrantes da quadrilha, sendo 27 de busca e apreensão, dois de prisão temporária e 16 de prisão preventiva. Até 7h30, 17 pessoas tinham sido presas.
De acordo com a PF, entre os presos estão mandantes do crime, os executores do tráfico internacional de drogas, além de outros integrantes da quadrilha, que seriam os responsáveis por outros casos de tráfico internacional através do Aeroporto Internacional de Guarulhos.
As investigações apontaram o envio de drogas em pelo menos outras duas ocasiões, uma para Portugal, em outubro de 2022, e outra para França, em março deste ano.
Relembre o caso das goianas que tiveram malas trocadas em aeroporto
▪️ As goianas Jeanne Paolline e Kátyna Baía foram presas por tráfico internacional de drogas após terem as etiquetas das bagagens trocadas no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. As bagagens foram despachadas no Aeroporto Santa Genenova, em Goiânia.
▪️ A prisão do casal aconteceu em Frankfurt, na Alemanha, local onde fariam conexão para Berlim. A Polícia apreendeu duas malas com 20kg de cocaína cada, etiquetadas com os nomes das brasileiras.
▪️ Elas ficaram presas por cerca de um mês e só foram liberadas após a PF e o Ministério da Justiça e Segurança Pública enviarem provas da inocência delas às autoridades alemãs.
▪️ À época, a própria Polícia Federal do Aeroporto Internacional de Guarulhos identificou e prendeu os responsáveis que atuaram no aeroporto.