A jovem Thais Medeiros de Oliveira, de 25 anos, que passou mal após inalar pimenta continua internada e deve passar por uma cirurgia, neste sábado (15/7).
De acordo com a mãe, Adriana Medeiros, a cirurgia é para retirada de abcessos nos trocânteres, localizados próximos ao fêmur. O procedimento deve ser realizado no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação (Crer), em Goiânia.
Jovem que inalou pimenta foi submetida ao mesmo procedimento a cerca de um mês
A mãe conta que há cerca de um mês a filha foi submetida ao mesmo procedimento para retirada de abscesso e que, agora, outro surgiu.
Além disso, Adriana explica que o quadro clínico da filha é bom, no entanto, demonstra preocupação com a parte neurológica que, para ela, ainda é uma “incógnita”.
“A Thais continua internada, ela passará por uma cirurgia nos trocânteres para retirada de abcessos, o estado clínico dela é bom, mas a parte neurológica ainda é uma incógnita”, escreveu.
Segundo Adriana, não há previsão de alta para Thaís, mas pede orações e pensamentos positivos pela recuperação da filha.
“De um dia para o outro, tudo muda e o que era expectativa vira uma incerteza sem fim. A única certeza que temos é de que precisamos de muita orações e pensamentos positivos, peço que continue com as correntes de orações, pois nós iremos ficar firmes”, disse em uma publicação no Instagram.
Relembre o caso
No dia 17 de fevereiro, Thais teve uma crise alérgica severa após cheirar uma pimenta em conserva durante um almoço familiar.
A situação se agravou rapidamente, resultando em uma parada cardiorrespiratória que exigiu sua imediata transferência para o hospital.
A equipe médica da Santa Casa de Anápolis diagnosticou Thais com edema cerebral decorrente do episódio.
De lá para cá, Thaís luta para se recuperar. No mês passado, chegou a apresentar novas infecções após um procedimento cirúrgico, o que adiou o retorno para casa.
Além disso, a família chegou a realizar uma vaquinha online para arrecadar fundos para montar uma espécie de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na residência, além de custear o tratamento após a alta.