De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), o número de denúncias feitas por mulheres que enfrentaram complicações após uso de produtos estéticos da empresa CosmoBeauty aumentou para sete.
Desse total, cinco denúncias foram registradas em Goiás, enquanto as outras duas foram feitas por mulheres residentes no Paraná, onde realizaram os procedimentos.
Mulher de Goianésia está internada em estado grave após complicações por uso de produtos estéticos
Uma mulher de Goianésia foi o último caso registrado de complicações decorrentes do uso dos produtos da CosmoBeauty.
De acordo com o filho da vítima, sua mãe está internada em estado grave e inconsciente em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) após passar por um procedimento facial.
Ele relata que no dia 9 de junho sua mãe compareceu a uma clínica estética com o intuito de realizar um procedimento de preenchimento facial.
Durante o processo, a pressão sanguínea da mulher sofreu uma queda, onde ficou sonolenta e, em seguida, desacordada.
Em Goiás, são cinco denúncias de mulheres que tiveram complicações após o procedimento, sendo uma em Goiânia, três em Aparecida e o último, em Goianésia. Os outros dois casos são do Paraná.
Outros casos
O caso envolvendo os produtos estéticos da CosmoBeauty veio à tona após a repercussão do ocorrido com Betânia Lima Guarda, de 29 anos.
Ela realizou um procedimento estético no bumbum, no último dia 23 de junho, e começou a enfrentar complicações decorrentes do mesmo.
Betânia, que ficou hospitalizada na UTI por quatro dias, foi diagnosticada com embolia pulmonar. Ela já recebeu alta médica.
Uma outra mulher, que fex o procedimento em uma clínica de Aparecida de Goiânia, enfrentou graves complicações após utilizar o produto estético. Ela sofreu sete paradas cardiorrespiratórias e ainda está internada.
Na mesma clínica de Aparecida, uma mulher de 41 anos precisou ser hospitalizada por dois dias, mas já recebeu alta médica.
O que diz a fabricante
A fabricante do “ácido hialurônico com bioestimulador”, CosmoBeauty afirma estar colaborando com as investigações e alegou que o produto supostamente usado nas pacientes está registrado na Anvisa.
Além disso, informou que determinou o recolhimento do lote até que as investigações atestem a segurança do produto.