Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO) apontam que Goiás registrou, apenas neste ano, 670 casos da síndrome mão-pé-boca, com surto em 28 municípios.
A doença acomete, principalmente, crianças de até cinco anos de idade. Entre os sintomas, estão as lesões que aparecem na pele.
Capacitação profissional em Goiás
![Síndrome mãe-pé-boca](https://diaonline.ig.com.br/wp-content/uploads/2023/06/Sindrome-mao-pe-boca-Goias-.jpg)
Para capacitar os profissionais, tanto da área da saúde quanto da educação, a SES-GO realizará, nesta terça-feira (27/6), das 8h30 às 10h, um webinar intitulado “Síndrome Mão-Pé-Boca (SMPB): orientações sobre a doença”.
O objetivo é conscientizar sobre a importância da notificação e da adoção de medidas diante de casos da doença.
O webinar será realizado online e organizado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) da SES. A transmissão será feita através do canal da SES no YouTube.
De acordo com a coordenadora do CIEVS Goiás, Érika Dantas, o evento pode ajudar a diminuir os casos da síndrome no estado, especialmente no ambiente escolar, que é um dos principais locais onde acontecem os surtos.
“Essa iniciativa é muito importante para conscientizar, especialmente, porque temos como público alvo os profissionais de saúde e de educação. Essas duas áreas precisam se unir para a detecção e enfrentamento da doença, ajudando a adotar medidas oportunas com o objetivo de reduzir os números de caso da Sindrome”.
Síndrome mão-pé-boca
![lavar as mãos com frequência é uma das formas de prevenção contra a doença](https://diaonline.ig.com.br/wp-content/uploads/2023/06/sindrome-mao-pe-boca-lavar-maos-prevencao.jpg)
A síndrome Mão-Pé-Boca é uma manifestação comum, principalmente em crianças com até cinco anos de idade. Geralmente, os sintomas surgem e desaparecem naturalmente em cerca de sete dias, sem causar grandes complicações.
Os sintomas da doença começam na boca, com o envolvimento de lesões, e depois se estendem para as mãos, pés e, em alguns casos, até mesmo para as nádegas.
Não há um tratamento antiviral específico para essa doença, portanto, nos casos identificados, o tratamento consiste na administração de analgésicos, anti-inflamatórios e, se necessário, hidratação intravenosa para combater a desidratação.
É importante levar a criança para uma avaliação médica se houver suspeita da síndrome. Portanto, é essencial ficar atento aos sintomas como febre, mal-estar e falta de apetite.
Além disso, é recomendado que os pais informem a instituição de ensino assim que identificarem os primeiros sinais e mantenham os filhos em casa até que os sintomas desapareçam.
A principal forma de prevenção continua sendo a higiene das mãos, tanto para as crianças quanto para os cuidadores.