Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO) apontam que Goiás registrou, apenas neste ano, 670 casos da síndrome mão-pé-boca, com surto em 28 municípios.
A doença acomete, principalmente, crianças de até cinco anos de idade. Entre os sintomas, estão as lesões que aparecem na pele.
Capacitação profissional em Goiás
Para capacitar os profissionais, tanto da área da saúde quanto da educação, a SES-GO realizará, nesta terça-feira (27/6), das 8h30 às 10h, um webinar intitulado “Síndrome Mão-Pé-Boca (SMPB): orientações sobre a doença”.
O objetivo é conscientizar sobre a importância da notificação e da adoção de medidas diante de casos da doença.
O webinar será realizado online e organizado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) da SES. A transmissão será feita através do canal da SES no YouTube.
De acordo com a coordenadora do CIEVS Goiás, Érika Dantas, o evento pode ajudar a diminuir os casos da síndrome no estado, especialmente no ambiente escolar, que é um dos principais locais onde acontecem os surtos.
“Essa iniciativa é muito importante para conscientizar, especialmente, porque temos como público alvo os profissionais de saúde e de educação. Essas duas áreas precisam se unir para a detecção e enfrentamento da doença, ajudando a adotar medidas oportunas com o objetivo de reduzir os números de caso da Sindrome”.
Síndrome mão-pé-boca
A síndrome Mão-Pé-Boca é uma manifestação comum, principalmente em crianças com até cinco anos de idade. Geralmente, os sintomas surgem e desaparecem naturalmente em cerca de sete dias, sem causar grandes complicações.
Os sintomas da doença começam na boca, com o envolvimento de lesões, e depois se estendem para as mãos, pés e, em alguns casos, até mesmo para as nádegas.
Não há um tratamento antiviral específico para essa doença, portanto, nos casos identificados, o tratamento consiste na administração de analgésicos, anti-inflamatórios e, se necessário, hidratação intravenosa para combater a desidratação.
É importante levar a criança para uma avaliação médica se houver suspeita da síndrome. Portanto, é essencial ficar atento aos sintomas como febre, mal-estar e falta de apetite.
Além disso, é recomendado que os pais informem a instituição de ensino assim que identificarem os primeiros sinais e mantenham os filhos em casa até que os sintomas desapareçam.
A principal forma de prevenção continua sendo a higiene das mãos, tanto para as crianças quanto para os cuidadores.