O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS) informou, nesta terça-feira (20/6), em Brasília, o aumento no subsídio para moradias do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).
Além disso, também houve redução nas taxas de juros para famílias de baixa renda nas faixas 1 e 2 do programa. Além da ampliação do valor máximo dos imóveis que podem ser financiados pelo programa.
Entenda as mudanças no Minha Casa Minha Vida
De acordo com o conselho, o subsídio para famílias de baixa renda que ganham mensalmente de até R$ 2.640 (faixa 1) e até R$ 4,4 mil (faixa 2) foi aumentado de R$ 47 mil para até R$ 55 mil.
O subsídio funciona como um desconto e é aplicado com base na renda familiar e na localização do imóvel. Com essa mudança, o limite máximo para os imóveis nas faixas 1 e 2 do programa será:
- R$ 264 mil para municípios com população de 750 mil habitantes ou mais;
- R$ 250 mil para cidades com população entre 300 mil e 750 mil habitantes;
- R$ 230 mil para municípios com população entre 100 mil e 300 mil habitantes
- R$ 200 mil para cidades com população inferior a 100 mil habitantes.
O Conselho também revisou as taxas de juros para famílias com renda mensal de até R$ 2 mil. As taxas foram reduzidas de 4,25% ao ano para 4% nas regiões Norte e Nordeste, e de 4,5% para 4,25% ao ano nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Ampliação no valor do imóvel
O conselho também decidiu aumentar o limite máximo de valor dos imóveis que podem ser comprados por famílias de renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil (faixa 3), passando de R$ 264 mil para até R$ 350 mil em todo o país.
Estima-se que a medida resulte em aproximadamente 57 mil novos contratos na faixa 3, com carca de 40 mil sendo concretizados em 2023.
Além disso, também é esperado um crescimento de 12% nas contratações, alcançando cerca de 330 mil unidades para famílias com renda de até R$ 3,3 mil.