A febre maculosa acendeu um alerta na população após um surto da doença em Campinas (SP). As formas de prevenção, tratamento, transmissão estão entre os assuntos de interesse.
Em Goiás, há poucos registros da doença, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), por isso, não há motivos para temor.
Conforme aponta a secretaria, nos últimos cinco anos apenas cinco casos foram confirmados e não há registros em 2023. Além disso, nenhuma morte foi confirmada.
“De 2019 a 2023, foram registrados 5 casos de febre maculosa. Sendo dois em 2019 – em Guarinos e em Serranópolis -, dois em 2020 – em Abadiânia e em Vianópolis e, um em 2022 – em Bom Jardim de Goiás. Não há registro de óbito pela doença em Goiás.”, informou a pasta em nota.
Febre maculosa: sintomas, tratamento e prevenção
A febre maculosa é uma doença infecciosa grave transmitida por carrapatos da espécie Amblyomma cajennense, popularmente conhecido como carrapato-estrela, que carrega a bactéria Rickettsia rickettsii.
Esta espécie de carrapato geralmente se hospeda em animais como bois, cavalos, capivaras, gambás, coelhos e aves domésticas.
Não há risco de contágio de pessoa para pessoa, visto que a transmissão é feita através da picada do animal. Para evitar o contágio, algumas medidas são necessárias em caso de visitas a áreas rurais. Veja:
- Use roupas que não deixem a pele à mostra;
- Evite caminhar em áreas infestadas de carrapatos;
- Use roupas claras para conseguir ver caso o animal grude nas vestimentas;
- Use repelentes eficazes contra carrapatos;
- Realize o controle com antiparasitário nos animais domésticos.
Segundo o Ministério da Saúde, a febre maculosa aparece de forma repentina e alguns dos sintomas são: febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, falta de apetite, desânimo e manchas vermelhas no corpo.
A pasta ainda informa que os sintomas levam de 7 a 10 dias para se manifestar. Depois, o tratamento deve começar dentro de cinco dias, devido ao risco de agravamento.
Uma das melhores formas de tratamento contra a doença é o uso de antibióticos, que devem ser administrados por um médico. A automedicação pode dificultar o combate.