Um grupo de cinco pessoas foi preso acusado de vender medicamento falsos em Goiás e outros 11 estados, além do Distrito Federal.
De acordo com o delegado Murillo Leal, responsável pelo caso, o grupo teria movimentado cerca de R$ 6 milhões em apenas seis meses.
Entenda o caso da venda de medicamentos falsos
▪️ As investigações, iniciadas em abril de 2022, visavam apurar a venda de medicamentos falsificados, sendo anunciados como imunoglobulina, para um importante hospital na capital goiana.
▪️ A divulgação, porém, ocorreu apenas nesta quinta-feira (1º/6).
▪️ A imunoglobulina é um medicamento de alto custo utilizado no tratamento de pacientes com deficiências imunológicas graves, que necessitam de respostas rápidas ao tratamento.
▪️ Segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO), o medicamento falsificado provocou risco de morte, até mesmo, de um paciente que chegou a ficar internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em Goiânia.
▪️ Além disso, o medicamento teria sido comercializado por uma empresa de “fachada” com sede registrada em Lauro de Freitas, Bahia.
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▪️ Ela é filial de outra empresa sediada em Abadia de Goiás, que não possuía as autorizações nem a infraestrutura adequada para a comercialização de medicamentos.
Busca e apreensão
▪️ A polícia executou mandados de busca e apreensão na sede da empresa em Abadia de Goiás, assim como nas residências dos administradores.
▪️ Durante a operação, foram confiscados medicamentos de uso restrito e dispositivos eletrônicos. Através desses objetos, foram descobertos áudios de conversas entre os suspeitos, nos quais discutiam a falsificação da validade de frascos de outros tipos de medicamentos.
▪️ Além disso, foram encontradas fotografias de caixas de imunoglobulinas armazenadas de maneira inadequada, apresentando as mesmas características das vendidas ao hospital em Goiânia.