A Polícia Civil de Goiás (PCGO) confirmou, neste sábado (20/5), a prisão de um quinto suspeito na Operação Omertà, que já havia levado à prisão nesta semana de outras quatro pessoas, dentre elas uma influenciadora goiana.
O homem, identificado como Getúlio Júnior, estava foragido e foi preso dentro de um ônibus que faz o trajeto entre Goiás e o estado do Paraná.
A operação investiga o assassinato Douglas Henrique Silva, em março de 2022, no Jardim Atlântico, em Goiânia.
Até a publicação desta matéria, o Portal Dia não consegui localizar a defesa dos suspeitos. O espaço segue aberto para manifestação.
Entenda o caso que envolve uma influenciadora goiana
▪️ De acordo com a Polícia Civil (PC), cinco pessoas foram presas suspeitas de envolvimento na morte de Douglas Henrique.
▪️ O crime teria sido motivado por um desentendimento por um ponto de distribuição de cocaína, entre Douglas e Antônio Luiz, conhecido como Toinzinho, ex-namorado da influenciadora digital.
▪️ Segundo a Polícia Civil, Douglas era traficante de drogas, mas decidiu parar com a prática criminosa após o falecimento da mãe de seu filho. Desta forma, ele ia se dedicar à criação de seu filho.
▪️ Douglas então fez a venda do ponto de drogas para Toinzinho, que teria que pagar R$ 6 mil por semana na negociação. Parte dos valores teriam sido feitos da conta bancária de Yeda para a vítima.
▪️ Após um período, os pagamentos começaram a atrasar e Toinzinho acumulou uma dívida com Douglas. Para quitar, ele repassou um automóvel e prometeu que o resto seria pago em dinheiro no próximo mês.
▪️ Entretanto, Toinzinho, juntamente com os outros suspeitos, armaram uma emboscada para matar Douglas. A influenciadora e modelo também teria participado dessa emboscada.
▪️ Diante dos fatos, o juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia, decretou a prisão preventiva dos suspeitos.
A divulgação da imagem e identificação dos presos foi precedida nos termos da Lei nº. 13.869/2019, portaria n.º 02/2020 – PC, Despacho do Delegado Geral, n.º 000010828006 e Despacho DIH/DGPC- 09555 dos responsáveis pela investigação, fundamentada na possibilidade de surgimento de testemunhas que auxiliem no esclarecimento do crime em tela, disse a PCGO em nota.