Cerca de 15 cidades goianas registram surto da síndrome mão-pé-boca, que afeta, principalmente, crianças menores de cinco anos. Em Goiás, já são quase 650 casos confirmados apenas neste ano.
A doença, considerada benigna, é altamente contagiosa, mas pode evoluir para quadros mais graves caso não seja tratada da forma devida.
Síndrome mão-pé-boca em Goiás
▪️ Até o momento, Aparecida de Goiânia é a cidade que concentra a maior quantidade de pessoas com a doença, totalizando 288 notificações. Em seguida está a capital, Goiânia, com 131 casos. Outros municípios com registros da doença são:
- Santo Antônio da Barra (64)
- Mundo Novo (40)
- Silvânia (37)
- Pires do Rio (23)
- Ouvidor (13)
- Cumari (11)
- Corumbaíba (11)
- Caldas Novas (10)
- Cezarina (6)
- Jesúpolis (5)
- Carmo do Rio Verde (5)
- Barro Alto (3)
▪️ Em Trindade, a pedagoga Geovânia Júlia relata que o neto, de 2 anos, também teve a doença e só percebeu após a aparição de manchas na pele e do apetite reduzido.
“Percebi uma manchinhas no corpo dele, principalmente nos pés, e depois apareceram nas mãos, na boca e nas partes íntimas. Ele também não conseguia comer, só tomava líquido.”.
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Sintomas e prevenção
▪️ De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a doença é causada pelo vírus Coxsackie, que pertence à família dos enterovírus e é encontrada no trato gastrointestinal.
▪️ A doença é transmitida por meio do contato com pessoas infectadas, seja por meio da pele, unhas, olhos, vias respiratórias, podendo atingir vários órgãos do corpo.
▪️ Os sintomas mais comuns da doença incluem febres súbitas que podem persistir por até quatro dias, dores de cabeça, dores no corpo, náuseas, erupções na pele e perda de apetite.
▪️ Uma das melhores formas de prevenção é o reforço das medidas de higiene, como a frequente higienização das mãos e objetos de uso pessoal e coletivo.
▪️ Além disso, também é recomendado evitar locais com grande aglomeração e o afastamento da escola ou local de trabalho em caso de infecção, até o desaparecimento dos sintomas.
