O Governo de Goiás anunciou, na segunda-feira (3/4), novos gestores para as áreas de infraestrutura e habitação. A reforma administrativa já havia sido implementada pelo governador Ronaldo Caiado para seu segundo mandato, em 2023.
Com isso, Pedro Sales, ex-presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), tomou posse na recém-criada Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), enquanto Alexandre Baldy, ex-deputado federal por Goiás e ex-ministro das Cidades, assumiu a presidência da Agência Goiana de Habitação (Agehab).
Na solenidade de posse, o governador destacou que a indicação dos novos gestores eleva o padrão na prestação de serviços por parte do Estado, além de destacar a importância de secretários qualificados para a obtenção de resultados efetivos. “Espero de todos os secretários o empenho máximo, dedicação redobrada”, pontuou.
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Pedro Sales e Alexandre Baldy reforçam áreas da infraestrutura e habitação
Pedro Sales, que já ocupou outras pastas no Governo de Goiás, terá a responsabilidade de gerir a Seinfra, que cuidará do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra) e atenderá às jurisdicionadas Agehab, Goinfra, Saneago e Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego).
Durante o evento de posse, Sales destacou a importância da infraestrutura como política pública unificadora.“Falar dessa secretaria é falar de otimismo, esperança e da possibilidade de pensar em infraestrutura como política pública unificadora, criadora de um ecossistema de várias atividades”.
Já Baldy falou sobre os desafios, sendo o primeiro a entrega, até julho, de 6 mil unidades habitacionais a custo zero. “Trabalharemos por todos os 246 municípios de Goiás, para que consigamos promover o sonho da casa própria”.
Além disso, o gestor mencionou sua intenção de expandir outros programas existentes na agência, como o Aluguel Social e a entrega de títulos de propriedade da regularização fundiária.
Investimentos
O Governo de Goiás tem como objetivo investir aproximadamente R$ 15 bilhões na infraestrutura do estado até 2026, com foco na ampliação e melhoria da malha viária, a fim de fortalecer a competitividade logística.
Segundo um estudo realizado em conjunto com entidades do setor produtivo, as obras viárias consideradas prioritárias, incluindo a pavimentação, restauração e duplicação de GOs, bem como a construção de pontes, demandam cerca de R$ 10 bilhões.
A previsão é que parte do financiamento dessas obras fosse fornecido pelo Fundeinfra, que tem previsão de arrecadação de cerca de R$ 1,2 bilhão por ano. Entretanto, uma decisão cautelar do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), na noite desta segunda-feira (3), suspendeu a cobrança.