A queda de avião em Goiânia, ocorrida na última quarta-feira (22/3) vitimou seis pessoas, incluindo quatro homens e duas mulheres, todos originários de Minas Gerais. Entre as vítimas, dois irmãos de 43 e 38 anos, não resistiram aos ferimentos e vieram a óbito. Os demais sobreviveram.
Os feridos foram transferidos para o Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Contudo, dois irmãos de 43 e 38 anos, não resistiram aos ferimentos e vieram a óbito.
Sobre o estado de saúde das quatro vítimas sobreviventes, o Hugol informou que o piloto do avião, Roberto Pereira Junior, de 48 anos, já recebeu alta da UTI e se encontra na enfermaria. Seu estado é regular.
A engenheira de produção Indira Mendes, de 31 anos, recebeu alta do hospital ainda na quinta-feira (23) e se encontra bem. Em entrevista durante a sua saída do hospital, queixou-se apenas de dores no corpo e acrescentou: “Eu nasci de novo, porque é inexplicável”. Ela apresentou uma fratura no processo transverso.
O engenheiro civil, Winnicius Duarth Alves Rodrigues, de 31 anos, já respira espontaneamente e seu quadro de saúde é considerado regular.
Já a empresária Priscila Fagundes Amaral, de também 31 anos, permanece na UTI, contudo, seu quadro é considerável estável. Ela teve politrauma e fratura no arco costal esquerdo.
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A queda de avião em Goiânia
A aeronave partiu da cidade de Taiobeiras, no norte de Minas Gerais, para Goiânia e acabou colidindo com uma residência na Vila Mutirão na noite de quarta-feira (22), antes mesmo de pousar.
De acordo com Corpo de Bombeiros de Goiás (CBMGO), a casa onde o acidente ocorreu abrigava apenas duas mulheres, que escaparam ilesas.
Além disso, a Polícia Militar de Goiás (PMGO) relatou que a queda do avião aconteceu em cima de um sobrado, onde a parte superior funcionava como residência e a inferior, como um mercado.
Aeronave não possuía autorização para realizar serviço de táxi aéreo
Conforme informações divulgadas pela ANAC, a aeronave, um EMB-810D fabricado em 1993, possuía capacidade máxima para transportar seis passageiros, mas não tinha autorização para realizar operações de táxi aéreo.
Diante do ocorrido, a Força Aérea Brasileira (FAB) tomou providências e acionou o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) para realizar ação inicial da ocorrência.