O Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Goiás (Sintego) realizou, nesta sexta-feira (24/3), a primeira Assembleia da Rede Municipal de Educação de Goiânia. O reunião aconteceu no Cepal do Setor Sul e reuniu professores e administrativos.
Na ocasião, os profissionais discutiram a proposta apresentada pelo Secretário de Educação Wellington Bessa. Na terça-feira (21), a proposta era dividir o piso do magistério em três parcelas, sendo pagas em maio de 5%, setembro de 5% e 4,95% em novembro. Entretanto, a mesma foi rejeitada pelo sindicato.
Nesta sexta-feira (24), segundo o Sintego, uma nova proposta foi apresentada, desta vez para dividir o pagamento do piso salarial em duas vezes, sendo a primeira em maio de 7,5% e a segunda em outubro de 7,45%.
Novamente, a categoria rejeitou a proposta e disse que “lutará pelo Piso integral, conforme define a Lei.”
Trabalhadores da educação organizam paralisação das atividades
Além de rejeitar as propostas, os professores e administrativo também aprovaram um calendário para reivindicar o pagamento dos direitos.
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No próximo dia 4 de abril está prevista uma paralisação das atividades e uma manifestação deve ser realizada na porta da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia (SME). O objetivo é reivindicar o pagamento do piso e o novo plano de carteira dos administrativos.
Além disso, também está sendo organizada uma greve nacional para o dia 26 de abril, com a paralisação nos Estados e municípios que não pagam o Piso do Magistério estabelecido pelo Ministério da Educação.
O Portal Dia entrou em contato com a Prefeitura de Goiânia para falar sobre o assunto e aguarda retorno.