O Prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), anunciou nesta terça-feira (21/3) que o município fará o pagamento do piso nacional dos professores estipulado pelo Ministério da Educação.
O reajuste é de 14,9% e o valor deve chegar a R$ 4.420. Entretanto, a proposta é que o pagamento seja dividido em três parcelas, a serem pagas em maio, setembro e novembro. “Pode estar certo que os 14,9% virão, ainda esse ano.”, enfatizou.
De acordo com o secretário de Educação, Wellington Bessa, o pagamento foi proposto da seguinte forma: 5% em maio; 5% em setembro; e 4,94% em novembro. O impacto financeiro no orçamento já foi estudado pela Secretaria de Finanças.
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O valor base nacional era de R$ 3.845 para uma carga horária de 40 horas semanais, com reajuste de 33,2% o salário passa para R$ 4.420. Em Goiânia, o valor está em R$ 4.160,41, por isso o acréscimo proposto é de 14,9%.
Sindicato organiza assembleia para discutir proposta do pagamento do piso nacional dos professores
O secretário Wellington Bessa salienta que falta apenas os sindicatos aceitarem as datas propostas pela administração municipal para que os pagamentos comecem a ser feitos.
Entretanto, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) informou que “lutará pelo Piso integral, conforme define a Lei.”. Além disso, o Sintego também está organizando uma assembleia da Rede Estadual para esta quarta-feira (22), às 9h. Outra também deve ser realizada na sexta-feira (24), no município de Goiânia.
A principal pauta de reivindicação dos profissionais é justamente o piso salarial, além do plano de carreira dos administrativos, fim da taxação dos aposentados, convocação de concursados e outros temas.
Nas redes sociais do Sindicato, muitos profissionais manifestaram insatisfação com a proposta de parcelamento do reajuste. “A nossa categoria está sofrendo muito com a falta de uma assessoria política eficaz, nós somos a parte mais fraca dentro da Secretaria Municipal de Educação, somos a que possui menores salários (chegando ter servidores a receber abaixo de 1 salário mínimo), benefícios chegando a ser quase nulos, nós não temos nem o direito sequer de pedir transferência para outras secretarias, mesmo que o servidor possua as qualificações necessárias.”, escreveu um internauta.