Um homem de 27 anos morreu, na manhã desta quarta-feira (8/3), após ser esmagado por um ponto de ônibus de concreto que desabou no Setor Jardim das Cascatas, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital.
Testemunhas relatam que trabalhador estava indo tomar café com colegas quando foi atingido pela estrutura, no momento em que abriu a porta para sair do carro. O jovem era funcionário de uma empresa de engenharia que presta serviços para a Prefeitura de Aparecida de Goiânia.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e enviou uma equipe ao local, que confirmou a morte. Moradores da região afirmaram que a estrutura do ponto de ônibus já apresentava riscos de queda e que a prefeitura havia sido avisada.
De quem é a responsabilidade do ponto de ônibus?
Em comunicado oficial, a Prefeitura de Aparecida lamentou o ocorrido e apresentou suas condolências à família do trabalhador. Disse também que este tipo de abrigo de concreto não havia sido instalado pela prefeitura. Além disso, esclareceu que a gestão do sistema de transporte coletivo na Região Metropolitana é de responsabilidade do Consórcio Rede Mob, sob fiscalização da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC).
Ainda no comunicado, a prefeitura informou que a Defesa Civil de Aparecida irá realizar inspeções nos pontos de ônibus da cidade para verificar as condições estruturais e, caso necessário, solicitar a interdição, manutenção ou substituição dos abrigos para assegurar a segurança da população.
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Por outro lado, a CMTC afirmou que a instalação, manutenção e recolocação de pontos de ônibus são responsabilidade da Prefeitura. Além disso, informou que vai fazer uma avaliação para auxiliar na identificação de problemas estruturais. Veja a íntegra:
Resolução 084/2018, da CMTC, dispõe que manutenção, realocação e instalação dos pontos de ônibus são de responsabilidade das prefeituras.
Cabe à CMTC, como órgão gestor, planejar a marcação de pontos e coordenar a instalação desses equipamentos, em atendimento à Política Nacional de Mobilidade Urbana.
A CMTC iniciou avaliação minuciosa de todos os abrigos da Região Metropolitana para cobrar e ajudar as prefeituras a solucionar os problemas estruturais dos equipamentos.