O governador Ronaldo Caiado (UB) fez uma declaração, nesta quinta-feira (9/2), sobre a Operação Hipócrates, que investiga possíveis fraudes na rede pública de saúde, em Goiás. O mandatário goiano disse não tolerar qualquer uso indevido da estrutura de governo.
Com uma postura firme na defesa da ética e da legalidade no serviço público, Caiado considera a punição de crimes cometidos na administração estadual como uma prioridade do governo.
“Nós não admitimos que nada venha, amanhã, alterar aquilo que é a forma honesta e transparente de se governar”, reforçou.
Nesta ocasião, a Delegacia Estadual de Combate à Corrupção cumpriu 22 mandados de prisão temporária, busca e apreensão, e afastamento cautelar das funções públicas, devido à suspeita de fraude e corrupção no sistema de regulação médica estadual.
O esquema de fraudes na rede pública de saúde
De acordo com as investigações, o esquema privilegiava pessoas que pagavam para serem incluídas, indevidamente, na fila de regulação médica, ignorando as prioridades.
A polícia afirma que os operadores do sistema de regulação recebiam até R$ 5.000,00 para realizar inserções fraudulentas na fila de cirurgias eletivas, consultas médicas, exames e até internações, causando prejuízo aos usuários do sistema de saúde e ao sistema médico-hospitalar.
Há indícios de que um único operador tenha realizado mais de 1.900 inserções fraudulentas no sistema de regulação médica estadual somente nos últimos seis meses, mesmo sem estar vinculado a unidades de saúde do Estado ou dos municípios.
“Quando há indícios de corrupção ou criminalidade, saibam que estaremos presentes para lidar com isso e oferecer confiança à população de Goiás”, disse o governador.