A Polícia Civil de Goiás (PCGO) concluiu, nesta quarta-feira (8/2), o inquérito que apurava a morte da recém-nascida pela mãe, de 14 anos, em Porangatu, norte goiano.
Durante as investigações, a polícia conseguiu chegar até um casal que, supostamente, teria auxiliado a adolescente a cometer o crime. Trata-se da prima da menina que é casada com o suposto pai da criança. Com o desenrolar dos fatos ficou esclarecido que o marido da prima, de 22 anos era, de fato, o pai da criança.
Depois de constatar a gravidez, o casal convenceu a adolescente a abortar a criança para omitir a parternidade do suspeito. Houveram várias tentativas de aborto, mas todas sem sucesso.
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Dessa forma, começaram a planejar a morte do bebê, assim que nascesse. A prima e seu companheiro e pai da criança, orientaram a adolescente sobre como executar o crime.
Questionado pelo Portal Dia sobre o envolvimento do homem com a menor de idade, o delegado Danilo Wendel, responsável pelo caso, disse que o pai da criança não foi indiciado por estupro de vulnerável, por ter havido consentimento por parte da menina.
A adolescente e o casal foram apreendidos pela polícia e indiciados pelo ato infracional análogo a homicídio e homicídio triplamente qualificado, respectivamente.
Adolescente de 14 anos matou filha recém-nascida logo após o parto
No último domingo (5), em Porangatu, cerca de 410 quilômetros de Goiânia, uma adolescente de 14 anos matou sua filha recém-nascida, logo após o parto, numa tentativa de omitir a paternidade do pai, que era o esposo de sua prima.
Segundo a polícia, a menina conseguiu esconder todo o período de gestação da família. Contudo, ao perceber que a criança iria nascer e não seria mais possível omitir tal fato, ela, sob orientação do casal de primos, resolveu tirar a vida da filha.
A mãe, de 14 anos, realizou o parto sozinha dentro do banheiro da casa onde mora, sem que ninguém soubesse. Após isso, ainda em estado puerperal, teria cortado o pescoço da criança com uma faca e, em seguida, colocado em um saco de lixo.
Em razão do parto, a menina deu entrada no hospital da cidade com hemorragia, tendo perdido muito sangue. Contudo, a equipe médica da unidade desconfiou da situação ao constatar que a adolescente apresentava sinais claro de que teria passado por trabalho de parto, recente.
No hospital, os médicos questionaram a adolescente sobre a criança recém-nascida. Foi quando um familiar da investigada se dirigiu até a residência da menina e encontrou uma criança do sexo feminino, dentro de um saco plástico. O familiar levou a criança recém-nascida, já sem vida, até o hospital.