A Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS) divulgou, nesta segunda-feira (13/12), que foi confirmada a primeira morte pela sublinhagem BQ 1.1 da variante Ômicron do vírus SARS-Cov-2, causador da covid-19.
A confirmação ocorreu no dia 2 de dezembro, por meio do Programa Municipal de Sequenciamento Genômico, que analisa a informação genética de amostras positivas de RT-PCR coletadas na cidade. Até o momento, já foram realizados 2.968 sequenciamentos.
Dados da Vigilância Genômica do município apontam que 99,7% das amostras analisadas neste ano eram ômicron. Além disso, também foram identificadas 30 sublinhagens dessa variante, que tem chamado a atenção de autoridades em todo o país por estar relacionada ao aumento recente de casos de covid-19.
De acordo com o secretário de Saúde de Aparecida, Alessandro Magalhães, no mundo foram identificadas mais de 300 sublinhagens da Ômicron e, em Aparecida, 30. Apesar disso, a rede municipal não sofreu impactos com a presença da variante.
“Não há evidência de que essa subvariante esteja associada a uma maior gravidade da infecção, apesar da alta transmissibilidade. Nossa estratégia permanece aquela indicada pela OMS: testar, monitorar, cuidar e, principalmente, vacinar”.
Segundo último boletim epidemiológico da cidade, divulgado nesta segunda-feira (12), Aparecida já confirmou 151.272 casos positivos de Covid-19. Desses, 148.985 já se recuperaram e 1.915 foram a óbito.
Morte pela sublinhagem BQ 1.1 da variante Ômicron
A primeira morte é de um homem, de 38 anos, hipertenso, com esquema vacinal incompleto. A notificação da morte foi feita ao sistema de saúde no último dia 23 de novembro. O paciente estava em casa e foi diagnosticado com a covid-19. “Iniciamos a investigação de imediato e o material coletado no paciente foi encaminhado para análise genética, que confirmou a BQ 1.1”, informa a superintendente de Vigilância em Saúde, Daniela Ribeiro.
De acordo com a gestora, a investigação realizada pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) de Aparecida aponta que no dia 22 de novembro o paciente sentiu dor torácica leve, que se intensificou durante o período noturno. “Na madrugada do dia 23 ele apresentou quadro de dispnéia intensa e progressiva, seguida de irresponsividade. O SAMU foi acionado para atendimento do paciente, mas infelizmente ele não resistiu”, detalha Daniela Ribeiro.