O Ministério Público de Goiás (MPGO) recomendou nesta quinta-feira (1º) ao secretário municipal de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, a realização de um estudo técnico da atual situação epidemiológica da Covid-19 na capital para avaliar a volta de uso de máscaras em Goiânia.
De acordo com o documento, o objetivo do estudo é avaliar os cenários de maior risco de contaminação por coronavírus pela população goianiense, além da obrigatoriedade da máscara.
A promotora titular da 87ª Promotoria de Goiânia, Marlene Nunes Freitas, é a responsável pela recomendação e pontuou alguns cenários considerados preocupantes para a elevação da contaminação na capital. Veja abaixo:
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- em locais fechados, mal ventilados e/ou com aglomeração frequente, a exemplo do transporte público, igrejas, supermercados, lojas de conveniências, agências bancárias, repartições públicas, lotéricas, instituições de ensino;
- em locais abertos quando houver aglomeração, a exemplo de pontos de ônibus, filas de atendimento de serviços públicos ou privados, ruas que funcionam como corredores comerciais e outros lugares com características semelhantes, festividades religiosas, culturais, políticas;
- em estabelecimentos de assistência à saúde, a exemplo de unidades básicas de saúde, clínicas, laboratórios, hospitais públicos e privados.
Estudo sobre volta de uso de máscaras é justificado pelo avanço da Covid-19 em Goiás
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Segundo a promotora de justiça, a realização do estudo é justificada pela alta no número de contaminações tanto na capital como em todo o território goiano.
Ela ainda disse que se tornou necessária a “adoção de medidas preventivas para evitar que a contaminação alcance percentuais que possam pressionar o sistema de saúde”.
Conforme o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SESGO), somente nas últimas quatro semanas foram confirmados 7.317 novos casos em Goiás, que representa uma incidência de 104 casos a cada 100 mil habitantes. 12 pessoas morreram pela doença no período.
Além disso, desde o início da pandemia, o estado já registrou 1.746.213 casos e 27.637 mortes pela doença.