Durante perícia realizada na casa do ajudante de pedreiro Reidimar Silva Santos, que confessou ter matado Luana Marcelo, a polícia encontrou vestígios de sangue e sêmen. A informação foi revelada pela delegada Caroline Borges nesta quinta-feira (1).
O corpo da adolescente foi encontrado na manhã da última terça-feira (29). No mesmo dia, a Polícia Técnico Científica realizou uma perícia no local do crime, tanto dentro quanto fora da residência, em busca de restos mortais da menina.
Ainda na terça (29), durante a noite, as equipes fizeram uma perícia com luminol para verificar se existia vestígios de sangue no local. A partir deste exame, foi possível detectar a presença dos materiais biológicos no local.
O autor confesso do crime, no dia que o corpo foi localizado, disse à polícia que não estuprou a adolescente, mas tentou. Ele contou ainda que matou a adolescente enforcada e que não “teve sangue”. As informações serão confrontadas com o laudo das buscas no terreno.
Velório de Luana Marcelo
O corpo de Luana Marcelo foi identificado por meio de exame de DNA nesta quinta-feira (1º) e, posteriormente, liberado à família.
O velório teve início no começo da madrugada desta sexta-feira (2), na Igreja Batista Madre Germana, em Goiânia. O sepultamento está previsto para a tarde de hoje.
Caiado diz que vai fortalecer mais os mecanismos para coibir esse tipo de crime
Ainda na tarde desta quinta-feira (1º), antes do velório de Luana, o governador Ronaldo Caiado visitou a família da menina no setor Madre Germana 2.
Na ocasião, Caiado comprometeu-se a fortalecer mais os mecanismos para coibir esse tipo de crime. “É inadmissível e inaceitável. É algo que não pode ser colocado como mais uma estatística”, assegurou. “Temos de tomar medidas que sejam protetivas à população do Estado de Goiás”, afirmou Caiado sobre a necessidade de avançar na legislação para que as pessoas com passagem por estupro tenham a liberdade limitada.
O governador também também prestou solidariedade à família. “É difícil imaginar o que vocês estão passando com tamanha barbaridade. Não existem palavras para consolá-los nessa hora, mas fiz questão de vir aqui porque sou pai e infelizmente já passei por isso, dói na gente”.
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