Um padrasto foi preso na noite do último domingo (20/11) suspeito de matar o enteado de apenas 2 anos em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. O homem disse à Polícia Militar que cometeu o crime porque o menino não o deixava dormir, pois estava chorando com saudade da mãe.
A Polícia Civil está investigando o caso. Informações apontam que o homem jogou o menino com força contra um colchão, por duas vezes. Ele contou à polícia que usou a força e o menino bateu o pescoço e começou a ficar sem ar.
A criança então foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) pediátrica, mas não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo. Um médico legista constatou a morte cerebral.
No boletim de ocorrência, a PM relatou que o médico legista apontou várias incoerências entre a versão apresentada pelo padrasto e as lesões encontradas no corpo da criança. Por isso, ele acabou contando como teria agredido o menino.
Padrasto preso suspeito de matar enteado faz reconstituição e mostra indiferença
No momento da prisão, o homem fez a reconstituição do crime, usando um urso de pelúcia. No local, ele mostrou aos policiais como agrediu o menino.
De acordo com a Polícia Militar, o padrasto mostrou indiferença com a morte da criança durante depoimento. A mãe do menino estava trabalhando no momento do crime.
Procurada, a babá do menino contou que cuidou dele nos últimos dois meses e ele sempre aparecia com machucados e hematomas pelo corpo. Certa vez, percebeu que o braço dele estava inchado e constatou, através de exames, que estava quebrado.
A mulher relatou à polícia que a criança demonstrava medo do padrasto, especialmente quando ele ia buscá-lo em sua casa.
A mãe do menino contou que o homem batia nela e no filho, mas não procurou a delegacia para registrar ocorrência.
Diante dos fatos, o homem foi preso e deve responder por homicídio qualificado por motivo fútil. A defesa dele não foi localizada, mas o espaço permanece aberto para manifestação.