A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) apreendeu em Iporá, oeste goiano, mais de 800 quilos de carne clandestina na Operação Carne Fraca. A apreensão aconteceu na quinta-feira (3/11).
A justiça goiana expediu dois mandatos de busca e apreensão em desfavor do investigado, que foi acusado de comercialização indevida da carne em açougue do município.
De acordo com a investigação, o proprietário do açougue estaria envolvido em furtos de gado na região. O comerciante, em seguida, abatia os animais para vender a carne de forma clandestina. Isso configura, segundo a polícia, crime de furto de semovente domesticável de produção.
No local, a polícia apreendeu 860 quilos de carne clandestina, além de produtos impróprios para o consumo humano, conforme o Núcleo de Vigilância Sanitária, que autuou e interditou o estabelecimento comercial.
Diante do crime, a equipe policial deu voz de prisão ao investigado e o conduziu à unidade prisional do município. A operação foi realizada pelo Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc).
Perigos da carne clandestina
O Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) desenvolve ações contra a venda de carne clandestina no estado.
De acordo com a pasta, a carne clandestina pode disseminar inúmeras doenças como tuberculose, a cisticercose, a brucelose, o botulismo, a febre aftosa e a raiva.
Além de afetar diretamente a vida dos consumidores, os abates clandestinos geram prejuízos a diversas áreas como a economia local, que deixa de arrecadar tributos; o meio ambiente, com os restos de animais sendo despejados em rios ou ao ar livre, sem qualquer tipo de tratamento, além dos maus-tratos a animais. O abates aos animais, em caso de abatedouros clandestinos, são feitos a golpes de facão e machados.
Denuncie a comercialização de venda de carne clandestina. Ligue 127.