O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu por manter a prisão de Nei Castelli, acusado de mandar matar dois advogados em Goiânia. Dessa forma, o fazendeiro segue preso na Casa de Prisão Provisória (CPP) em Aparecida. O crime aconteceu no dia 28 de outubro de 2020, no escritório das vítimas, localizado no Setor Aeroporto, em Goiânia.
Este já é o 15° pedido de soltura feito pela defesa do acusado, no entanto, foi negado por Alexandre de Moraes, ministro do STF. De acordo com ele, a manutenção da prisão de Castelli é necessária, tomando como pressuposto a sua periculosidade, evidenciada pelo modus operandi. Segundo Moraes, ainda “persiste a necessidade de se resguardar a ordem pública, ante a gravidade concreta dos delitos.”
Castelli é acusado de mandar matar os advogados Marcus Aprígio Chaves, de 41 anos, e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, de 47.
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Relembre o caso do fazendeiro acusado de mandar matar advogados em Goiânia
No dia 28 de outubro de 2020, os advogados Marcus Aprígio Chaves e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis foram mortos em um escritório localizado no Setor Aeroporto, em Goiânia. O mandante do crime seria o fazendeiro Nei Castelli.
De acordo com as investigações, o fazendeiro teria contratado os pistoleiros por R$ 100 mil para cometerem os assassinatos.
A motivação, segundo as investigações, seria de que os dois advogados haviam conquistado, na justiça, a reintegração de posse de uma fazenda no município de São Domingos, no nordeste de Goiás. A propriedade rural, avaliada em cerca de R$ 50 milhões, era ocupada por familiares do mandante do crime.
Inconformado com a situação, Castelli teria mandado matar os advogados. As investigações apontam ainda que, além dos R$ 100 mil ofertados à dupla que praticou o crime, mais R$ 500 mil haviam sido oferecidos para que o nome de Castelli não fosse envolvido no crime.
Outras três pessoas já haviam sido presas por suposto envolvimento no crime. No entanto, Nei Castelli foi o último a ser detido pelo crime.