Diversos clientes da operadora Vivo localizados em 37 cidades goianas devem ser ressarcidos por falhas em serviços de acesso a internet e ligação. A decisão foi tomada após uma ação do Ministério Público Federal (MPF) que apontou falhas na qualidade do serviço prestado entre os anos de 2015 e 2019.
Segundo a decisão do juiz federal Juliano Taveira Bernardes, a empresa deve devolver 5% dos valores pagos pelos clientes de cada uma das cidades, além de pagar R$ 200 mil de indenização por danos morais coletivos, que deve ir para o Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.
Na decisão, o juiz disse que o serviço prestado pela operadora apresentou queda na qualidade por causa da crescente demanda dos serviços, sendo associada a uma infraestrutura inadequada e falta de investimentos correlatos.
Além disso, o documento ainda detalha que os clientes poderão ressarcir os contratos sem ter qualquer prejuízo, desde que seja feito no prazo de 60 dias após a divulgação do extrato da sentença em dois jornais de circulação regional.
Veja as cidades goianas onde clientes da Vivo devem ser ressarcidos
- Abadia de Goiás;
- Anhanguera;
- Aragoiânia;
- Araguapaz;
- Bela Vista de Goiás;
- Bom Jardim de Goiás;
- Caldas Novas;
- Campo Alegre de Goiás;
- Catalão;
- Cristianópolis;
- Cumari;
- Davinópolis;
- Goianápolis;
- Goianésia;
- Goianira;
- Guapó;
- Hidrolândia;
- Inhumas;
- Ipameri;
- Itapuranga;
- Itauçu;
- Leopoldo de Bulhões;
- Nerópolis;
- Nova Aurora;
- Nova Veneza;
- Orizona;
- Ouvidor;
- Piracanjuba;
- Pires do Rio;
- Pontalina;
- Rio Quente;
- Santa Bárbara de Goiás;
- Silvânia;
- Três Ranchos;
- Uruana;
- Vianópolis; e
- Vila Propício.
A Empresa
De acordo com o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), a Vivo disse, em sua defesa, que não tinha a obrigação de cobertura em todos os município, mas “se assim o faz, é por mera liberalidade e conveniência de seus clientes”.
Entretanto, o juiz entendeu que se foi feita a operação comercial oferecendo o serviço na área de um desses municípios, cabe à operadora disponibilizá-los em níveis adequados aos fins a que se destina.
O Portal Dia entrou em contato com a Vivo para posicionamento sobre a condenação e aguarda retorno. O espaço permanece aberto.