Um estudo realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, descobriu por quanto tempo o vírus monkeypox, mais conhecido como varíola dos macacos, sobrevive em superfícies.
A análise levou em consideração amostras coletadas em 30 itens de casa onde moram duas pessoas infectadas com o vírus. Outras pessoas da residência permaneceram com testes negativos.
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Conforme aponta o estudo, o vírus foi identificado em itens não porosos, incluindo assento do vaso sanitário, interruptor de luz, alça de pia, corrimão e mouse de computador; e em itens porosos, como sofá, cobertores e espreguiçadeira. O resultado foi inconclusivo para amostras do controle remoto da TV e maçaneta de porta.
Varíola dos macacos: tempo que o vírus permanece em superfícies
O estudo revelou que o vírus pode permanecer em superfícies de muitos objetos por até 20 dias. No entanto, não ficou claro se as pessoas podem ser infectadas desta forma.
A principal forma de contágio é através do contato direto com lesões ou secreções respiratórias com alguém que está doente. Além disso, o contato sexual também é um fator de risco para a transmissão.
Em alerta, o CDC ressaltou que é como se proteger ao visitar a casa de alguém contaminado. “Usando uma máscara bem ajustada, evitando tocar em superfícies possivelmente contaminadas, mantendo a higiene adequada das mãos, evitando compartilhar utensílios para comer, roupas, roupas de cama ou toalhas e seguindo as recomendações de desinfecção doméstica”.
Brasil
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), o Brasil já registrou 3.984 casos confirmados da doença, outros 4. 464 são suspeitos. Em Goiás, já são 161 infectados e 339 suspeitos. Os dados são do boletim do MS desta terça-feira (23).