Atualmente, o Estado de Goiás está com 160 casos confirmados de varíola dos macacos. Com o atual cenário da doença, o estado confirmou a transmissão local de monkeypox, como é nomeada no inglês.
Vale ressaltar que a transmissão local representa oficialmente a classificação mais alta de risco, sendo ela nível III. Através de um plano de contingência divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES/GO) uma serie de medidas e orientações foram formalizadas.
Deste modo, o nível I (Alerta), que corresponde a uma situação em que o risco de introdução da doença seja elevado e não apresenta casos suspeitos; nível II (Perigo Iminente), detecção de caso suspeito e/ou confirmado com transmissão importada, mas sem registros secundários.
O plano de contingência divulgado pela SES/GO tem como base a classificação de nível III, visto que a transmissão da varíola dos macacos, em Goiás, já se dá pelo contato entre as pessoas dentro do próprio estado.
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Assim, de acordo com o documento emitido, “com transmissão comunitária, e ainda não há no território nacional disponibilidade de medidas de imunização e de tratamento.”
A Secretaria de Estado de Saúde detalha ainda as estratégias de identificação, notificação, monitoramento e tratamento de pacientes com confirmação e suspeita da doença.
Varíola dos macacos em Goiás
O último informe da situação epidemiológico em Goiás, divulgado nesta segunda-feira (22/8), mostra a existência de casos confirmados nos seguintes municípios do estado:
- Goiânia;
- Águas Lindas de Goiás;
- Anápolis;
- Aparecida de Goiânia;
- Bom Jesus de Goiás;
- Cidade Ocidental;
- Inhumas;
- Itaberaí;
- Luziânia;
- Novo Gama;
- Planaltina;
- Senador Canedo;
- Goianira;
- Uruaçu;
- Valparaíso de Goiás.
Até o momento, 160 estão confirmados e 297 são suspeitos. Deste total, 157 são homens e somente três são mulheres. Em âmbito nacional, existem cerca de 3.788 casos de varíola dos macacos registrados.