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MPGO pede que aluno autista que foi obrigado a cortar cabelo seja indenizado

Por Gabriela Amaral
Publicado em 17/08/2022 às 15:23
MPGO pede que aluno autista que foi obrigado a cortar cabelo seja indenizado

MPGO enviou solicitação de indenização à Justiça de Goiás - Foto: internet / Reprodução

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O Ministério Público de Goiás (MP/GO) solicitou uma ação ajuizada na Justiça para que o Estado de Goiás indenize um aluno, portador de espectro autista, que foi obrigado a cortar o cabelo pelo comandante do colégio militar onde estudava, em Valparaíso de Goiás.

Nesta quarta-feira (17/8) a Procuradoria-Geral do Estado informou que aguarda ser notificada para tomar conhecimento do assunto, oficialmente, e se manifestar em juízo dentro do prazo legal.

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O MPGO entendeu o aluno foi vítima de danos morais e pediu que o mesmo fosse indenizado em R$ 48 mil. A argumentação do promotor de justiça é que o comandante do centro de ensino sempre pedia que o estudante cortasse o cabelo quando o encontrava na escola.

Devido a insistência, a mãe levou o filho para cortar os cabelos, porém, mesmo com o corte, o diretor não teria gostado, alegando que o corte estava fora do padrão adotado pelo Colégio Militar.

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Caso aconteceu em Valparaíso de Goiás – Foto: Internet / Reprodução

Dentre os episódio envolvendo o adolescente e o comandante, um em especial chamou a atenção do promotor de justiça. Na ocasião, após ter cortado os cabelos, o aluno foi abordado novamente pelo diretor, colocado dentro de uma viatura a Polícia Militar e levado para casa.

Sobre essa ocasião, o promotor destaca que já na casa do aluno, o comandante exigiu que fosse feito um novo corte, argumentando que o menino estava sendo motivo de ‘chacota’ para os colegas.

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Danos psicológicos

A mãe do estudante foi coagida a assinar uma autorização, permitindo que a própria unidade de ensino cortasse o cabelo do adolescente. Segundo o Ministério Público de Goiás, a mãe assinou o documento com medo e em seguida, a escola cortou o cabelo do aluno.

O órgão ressalta que o aluno sofreu danos psicológicos, em especial por ser autista. Assim, o promotor afirma que ao exigir ‘de forma arbitrária’ e em dissonância com o modelo inclusivo de educação.

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Promotor entendeu que o adolescente teve seus direitos feridos- Foto: Internet / Reprodução

Para o promotor, ao exigir um corte de cabelo como condicionamento para entrar e permanecer na instituição de ensino, o servidor público violou não só a dignidade do adolescente, como também o seu direito a uma educação inclusiva.

 A mãe relatou que, após o corte de cabelo, o filho permaneceu em casa triste durante três dias. Motivos este pelo qual optou por trocar o estudante de escola.

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A Polícia Militar de Goiás, através de sua assessoria, se manifestou dizendo o caso não ocorreu dentro do Colégio Estadual da PMGO, mas sim na Escola Cívico Militar de Céu Azul coordenada pela Secretaria Estadual de Educação.

Desta forma, o Dia Online solicitou um posicionamento da Seduc e aguarda retorno.

Tags: goiásindenizaçãojustiça de goiásmpgo

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