Diante do aumento de casos da varíola dos macacos, especialmente em Goiânia, que já registra transmissão comunitária, é importante estar atento aos cuidados e a prevenção da transmissão da doença especialmente na gravidez.
Os dados sobre a contaminação durante a gestação ainda são limitados, mas as informações científicas disponíveis neste momento apontam que a infecção pela doença pode apresentar riscos para o feto.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, mais estudos ainda são necessários para entender os riscos da doença durante a gestação e puerpério, ou como o vírus pode ser transmitido para o bebê.
Recomendações para gestantes, lactantes e puérperas
Nesta semana, o Ministério da Saúde divulgou uma Nota Técnica com orientações específicas sobre a infecção por gestantes. O acompanhamento deve ser feito conforme o período gestacional e o momento da infecção.
Conforme aponta o Ministério, a doença é considerada autolimitada e geralmente apresenta cura espontânea, mas, em alguns casos, é preciso de tratamento medicamentoso. Geralmente, as gestantes apresentam quadros leves da doença e, nestes casos, não há indicação de antecipar o parto.
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A recomendação para gestantes, puérperas e lactantes é que se afastem que pessoas com sintomas suspeitos, como febre e lesões na pele. O uso de máscara também é recomendado, especialmente em locais com pessoas potencialmente contaminadas pelo vírus.
Outra forma de evitar a contaminação é usar preservativo em todos os tipos de relações sexuais (oral, vaginal, anal), uma vez que a transmissão pelo contato íntimo tem sido frequente. Além disso, é preciso observar se o parceiro (a) sexual apresenta alguma lesão na área genital.
Sintomas da varíola dos macacos
Os sintomas da doença incluem febre súbita, forte e intensa, além de dor de cabeça, náusea, exaustão, cansaço e gânglios, que são inchaços conhecidos popularmente como “ínguas”.
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