A Polícia Civil de Goiás (PCGO) indiciou o namorado diarista morta e jogada em uma cisterna em Cristianópolis, na região sudoeste de Goiás. O homem confessor ter matado a mulher por ciúmes e foi indiciado por feminicídio.
O indiciamento foi feito nesta quarta-feira (22/6) pela 1ª Delegacia Distrital de Polícia de Aparecida de Goiânia. A prisão do suspeito aconteceu no último dia 15 de maio, em uma casa localizada no município de Paranã, no Tocantins.
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No documento conta que o namorado da diarista foi indiciado por feminicídio qualificado, com três qualificadoras: asfixia, com esganadura do pescoço da vítima; impossibilidade de defesa; e feminicídio.
O homem também responderá por ocultação de cadáver e, se condenado, pode pegar pena de mais de 30 anos de reclusão. Após a conclusão do inquérito pela Polícia Civil, o procedimento foi encaminhado para o Poder Judiciário. O suspeito segue em prisão preventiva.
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Relembre o crime
A diarista desapareceu no último dia 9 de maio, após jantar com o companheiro na casa de um irmão, em Aparecida de Goiânia. Os familiares da vítima contaram sobre uma discussão entre o casal, motivada por uma senha de celular.
Depois de ser detido, o suspeito confessou ter matado a mulher estrangulada durante uma crise de ciúmes. O homem disse ainda que a vítima caiu no chão quando ele a soltou, mas acreditava que ela ainda estivesse viva, respirando e piscando, embora não falasse nada.
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Segundo explicou a delegada responsável pelo caso, o indiciado colocou a mulher em um carro, a levou para uma chácara em Cristianópolis, onde deu um banho nela e a trocou de roupa, porém a vítima não apresentava qualquer reação. Então decidiu que a levaria ao hospital.
“Ele imaginou que ela tivesse só desmaiado. Ele pensou que poderia conversar com ela e pedir desculpas e, depois disso, eles reatariam ou terminariam. Ele disse que o objetivo nunca foi matar a mulher”, afirmou a delegada.
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O suspeito contou a polícia que no caminho para o hospital, parou o veículo no acostamento, foi até o posto de gasolina em busca de gasolina e, ao retornar, percebeu que a vítima estava fria e não respirava.
Mediante a percepção de que a namorada estava morto, o homem voltou para a chácara, jogou o corpo em um buraco, segundo ele cavado em 2019 para fazer um poço artesiano, e fugiu para o Tocantins.
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Antes de ser preso, o suspeito ficou dias escondido em matas da região. Já o corpo da diarista só foi localizado depois que o homem confessou o crime e levou as equipes até lá.