A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Formosa, concluiu nesta quarta-feira (22/6) a investigação que apura a morte de um menino de 11 anos, ocorrido no dia 27 de maio deste ano.
A criança foi morta com um disparo acidental feito pelo próprio pai, que tentou tirar a própria vida após o ocorrido. Agora, ele será responsabilizado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
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Conforme as investigações, conduzidas pelo delegado Danilo Meneses, o menino estava em casa quando sofreu um disparo de arma de fogo tipo espingarda calibre 12 no peito. Ele não resistiu aos ferimentos e faleceu em função de traumatismo cardíaco.
Pai matou filho com disparo acidental no peito
Informações da Polícia Civil apontam que o pai da criança estava vendendo um revólver calibre .22 e mostrava a arma para um interessado. Em determinado momento, o homem pegou a arma, que estava carregada e destravada, e disparou acidentalmente. O tiro atingiu a criança, que estava a cerca de um metro de distância do pai.
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O menino foi atingido no tórax e caiu no local já sem vida. Posteriormente, desesperado, o investigado pegou o filho no colo e foi ao encontro da mãe do menino, que estava no banho.
Pai tenta tirar a própria vida após matar filho
Após atirar acidentalmente no filho, o pai tentou tirar a própria vida e deu um tiro no rosto. Ao ser socorrido, o homem chegou a fazer uma carta pedindo desculpa pelo ocorrido. “Matei meu filho, matei por acidente. Peço perdão”, escreveu. O homem foi socorrido e teve danos estéticos e na fala.
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De acordo com a Polícia Civil, as investigações apontaram que o disparo não foi intencional, mas que o pai desobedeceu várias normas de cuidado, razão pela qual será responsabilizado por homicídio culposo.
O delegado Danilo Meneses esclarece que muitos boatos foram divulgados na época do acidente. “Como forma de combater falsas notícias, a Polícia Civil informa que o pai da vítima trabalhava com manutenção de pivôs, não era armeiro, era atirador esportivo (CAC) e todas as suas armas estavam devidamente legalizadas”, pontua.