A Justiça de Goiás negou o pedido do advogado de três réus do caso Valério Luiz. Em sua petição, o defensor solicita que todos os envolvidos no julgamento sejam investigados, incluindo jurados, advogados, o assistente de acusação e os próprios réus.
É importante lembrar que no último dia 15 de junho, o juiz Lourival Machado, responsável por presidir o júri, determinou que a conduta do jurado que deixou o hotel onde onde os jurados estavam, fosse investigada.
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De acordo com o que foi dito pelo jurado em questão, o mesmo saiu do hotel para, em teoria, buscar um medicamento em casa. A saída do jurado acarretou no adiamento do julgamento do caso Valério Luiz, que foi reagendado para o dia 5 de dezembro.
Voltando para a solicitação para investigar os envolvidos, o foco principal do pedido era o assistente de acusação, o advogado Valério Luiz Filho, que é filho do radialista Valério Luiz, assassinado em 5 de julho de 2022.
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O pedido foi do advogado Ricardo Silva Naves, que tem o sargento reformado da PM Ademá Figueredo Aguiar, o sargento da PM Djalma Gomes da Silva e o empresário Urbano de Carvalho Malta foi quem pediu a investigação.
Para o juiz Lourival, não existe nenhuma suspeita de irregularidade na conduta das outras partes do processo. Motivo este que foi o suficiente para a justiça goiana negar o pedido.
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Caso Valério Luiz
O radialista Valério Luiz foi assassinato em julho de 2012. Maurício Sampaio, ex-cartorário, é o acusado de ser o mandante do crime.
Além dele, outras cinco pessoas são acusadas de homicídio, sendo eles: Urbano de Carvalho Malta, Marcos Vinícius Pereira, Maurício Borges Sampaio, Djalma Gomes da Silva e Ademá Figueiredo Aguiar Silva.