Apesar da internet ter evoluído e os usuários estarem mais atentos a golpes, o phishing ainda é uma técnica bastante aplicada. Mesmo as pessoas mais observadas estão sujeitas a cair nessa armadilha, porque usam até datas comemorativas para aplicar truques, que estão cada vez mais evoluídos.
Como uma boa parte da população usa a internet para trabalhar, estudar, comprar e se divertir, os fraudadores encontram um grande campo onde podem atuar. Por esse motivo, é importante entender o que é o phishing, por que é tão perigoso e formas de se proteger. Veja só!
O que é phishing?
Até quem não sabe o que significa a palavra phishing já deve ter ouvido falar de alguém que foi alvo desse golpe. Nesse tipo de ação fraudulenta, os criminosos “pescam” os usuários para obter informações pessoais. Isso explica o sentido do termo phishing, que se parece com fishing de pesca.
A pesca no ambiente virtual pode acontecer de várias formas, como pelo envio de um e-mail promocional. Os criminosos enviam uma mensagem como se fossem de uma loja conhecida. Quando as pessoas clicam no link, elas são direcionadas para uma página fictícia e que tem por objetivo vender algo que não existe.
Esse tipo de ataque possui seis fases principais. A primeira é a do planejamento, momento em que os objetivos são definidos, assim como o plano de ação, ou seja, como irão atrair a atenção dos usuários. Depois, os golpistas se preparam, o que envolve criar um e-mail e um site fake, por exemplo. O ataque ocorre em seguida com o disparo dos e-mails ou, até mesmo, mensagens nas redes sociais.
Quando as pessoas caem no golpe, então, os criminosos coletam os dados de que precisam. Na próxima etapa, eles utilizam o que conseguiram em benefício próprio, incluindo dados bancários para fazer compras. Por fim, os fraudadores excluem a página e e-mail que foram criados, assim como outras evidências.
Por que o phishing é tão perigoso?
O phishing é perigoso por uma série de motivos. O mais óbvio é o roubo de informações, dados como CPF podem cair nas mãos erradas e ocasionar muitos problemas depois. Além do mais, as vítimas costumam ter as contas bancárias violadas e prejuízos financeiros. Porém, a pior parte está em comprovar o crime. Como já dito, os criminosos agem rapidamente e podem não deixar rastros, passando despercebidos pela justiça e fazendo novos golpes.
Atualmente, boa parte dos bancos tem um setor exclusivo para identificar fraudes e ajudar os clientes nesses casos. Ou seja, quando uma pessoa identifica uma compra não realizada, é possível acionar a instituição para bloquear o cartão e evitar o pagamento.
No entanto, o golpe gera uma série de transtornos, desde bloqueio da conta até problemas com o uso de identidade. Devido a esses motivos, tão importante quanto se manter seguro nas ruas é se proteger na internet.
Como evitar o phishing?
O primeiro passo para evitar o phishing é desconfiar de mensagens alarmantes. Mesmo que a comunicação fale sobre ajudar alguém, uma promoção imperdível ou algo do tipo, não se deve levar a sério. Caso o remetente seja desconhecido, o recomendável é não clicar em links nem passar dados pessoais. Quando o golpe é por e-mail, geralmente, o endereço não condiz com a mensagem, por exemplo, [email protected], então vale a pena ficar de olho nesse detalhe.
Além do mais, é possível aumentar a proteção para navegar na internet. Os e-mails costumam ter filtros para SPAM, mas o usuário pode ainda configurar filtros no navegador para aumentar a segurança. Também usar uma VPN gratuita é uma forma de se proteger, já que as redes privadas oferecem uma camada de criptografia, isso é, uma barreira a mais para os criminosos chegarem até os dados.
Nas redes sociais, é popular o ditado que diz “o golpe está aí, cai quem quer”. O phishing está aí, cai quem não presta atenção nos detalhes e se protege, o que, como visto, pode gerar muita dor de cabeça.