Três meses após a morte do agente da Polícia Federal (PF) Lucas Valença, conhecido como ‘hipster da Federal’, a corporação informou, nesta segunda-feira (30), que o servidor não relatou ter problemas psiquiátricos nem solicitou atendimento biopsicossocial.
De acordo com a corporação, o servidor não tinha histórico de violência e não procurou a divisão para tratar sobre problemas psiquiátricos. Além disso, também não recebeu queixas sobre o comportamento ou instabilidade emocional do servidor.
Ainda segundo a PF, no prontuário do agente não havia registro de atendimento ou afastamento por motivos psiquiátrico. A corporação ainda informou que o atendimento biopsicossocial é feito caso o servidor faça a solicitação.
As informações foram repassadas do portal de notícias G1, que solicitou as informações sobre o caso nos dias 13 e 14 de abril.
Transferência
Segundo a PF, pouco antes do falecimento de Lucas Valença havia um entendimento para que ele foi transferido para a ANP/DGP/PF (Academia Nacional de Polícia). À época do acontecimento, um amigo de Lucas Valença informou à Polícia Civil que ele vivia um bom momento profissional.
Relembre o caso da morte do ‘hipster da Federal’
O policial federal Lucas Soares Dantas Valença, de 36 anos foi morto em Buritinópolis, na região central de Goiás, depois que ele invadiu uma casa na zona rural.
Segundo relatos do morador da casa, ele estava na casa com a esposa e a filha, de 3 anos, e ouviu barulhos, gritaria e xingamentos do lado de fora.. O policial então desligou o disjuntor de energia e arrombou a porta da sala.
No escuro e com medo, o homem pegou uma espingarda e atirou contra o policial. Ele alegou que mirou na direção do invasor, mas não sabia quem era. Quando religou o disjuntor, viu o policial baleado e acionou a polícia e a ambulância. Quando os socorristas chegaram no local, Lucas Soares já estava morto.
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