Foi anunciado pela Petrobrás que a partir desta terça-feira (10/5), o preço médio de venda do diesel, para as distribuidoras, será alterado de R$ 4,51 para R$ 4,91. O novo aumento é o terceiro apenas nesse ano de 2022, percentualmente isso significa que o produto teve uma alta de 47% desde o mês de janeiro. O preço da gasolina e do gás de botijão (GLP) seguem sem novas alterações.
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A nova alta do diesel é a primeira nos últimos 60 dias, além de ser a primeira com José Mauro Ferreira Coelho como presidente da Petrobrás. Vale lembrar que o combustível foi reajustado, pela última vez, no dia 11 de março, quando o valor do litro foi alterado de R$3,61 para R$ 4,51.
O que diz a Petrobrás sobre o novo aumento
Em nota, a estatal comunicou que “com esse movimento, a Petrobras segue outros fornecedores de combustíveis no Brasil que já promoveram ajustes nos seus preços de venda acompanhando os preços de mercado”, e afirmou que antes de anunciar o aumento anunciada no manha de hoje (9) “observou tanto o desalinhamento nos preços quanto a elevada volatilidade no mercado”.
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A Petrobrás chamou atenção também para o atual momento em que estamos vivendo onde “o balanço global de diesel está impactado por uma redução da oferta frente à demanda. Os estoques globais estão reduzidos e abaixo das mínimas sazonais dos últimos cinco anos nas principais regiões supridoras”.
O resultado do desequilíbrio é a elevação nos preços do produto em todo o mundo, onde o diesel acaba sendo mais valorizado do que o petróleo. A diferença entre os preços de mercado do diesel e do petróleo nunca esteve tão alta.
Em seu anúncio, a Petrobrás lembrou ainda que as refinarias nacionais não possuem capacidade para atender todo a demanda do Brasil, o que faz com que as preocupações de um possível desabastecimento só aumentem. Assim, cerca de 30% do consumo brasileiro de diesel é abastecido por outros refinadores.
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