Foram confirmados dois casos de zika vírus em grávidas moradoras de Goiás e a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) alertou a população para evitar o aumento dos registros. No ano passado, não houve registros da doença em gestantes.
Segundo a pasta, as mulheres são das cidades de Vicentinópolis e Inhumas. A moradora de Inhumas está sendo monitorada, a outra já teve o parto e o bebê vai passar por avaliação do comitê de investigação de microcefalia.
A doença, que é transmitida pelo mosquito mosquito Aedes aegypti, pode causar graves sequelas nos bebês, como a microcefalia, uma malformação congênita em que a cabeça do bebê é menor que o esperado.
Até o momento, 11 casos de infecção por zika vírus foram confirmados em Goiás. Além desta doença, o mosquito Aedes aegypti também é o transmissor da dengue e da Chikungunya.
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Nesta terça-feira (26), Goiás e o Distrito Federal realizam mais uma ação para combate ao mosquito Aedes aegypti, em Luziânia, na região do Entorno. A primeira iniciativa na região foi lançada no dia 11 de abril, em Valparaíso de Goiás.
De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde (Suvisa) da SES-GO, Flúvia Amorim, Luziânia é o município com o maior número de casos de chikungunya em Goiás. São 833 casos confirmados em 2022, dos 1.373 em todo estado.
“Causa preocupação ao Estado as notificações de chikungunya, enfermidade que tem um período mais prolongado de tratamento e de manifestação dos sintomas”, ressalta.
A situação causa preocupação, uma vez que a pandemia de Covid-19 não acabou, e que o aumento dos registros das doenças relacionadas ao Aedes podem sobrecarregar a rede de saúde.