O processo de substituição de árvores, na Avenida Castelo Branco, que eram responsáveis por quebrar, danificar o asfalto e causar acidentes, foi iniciado pela Prefeitura de Goiânia. As ações são parte do projeto de revitalização e criação da Agrovia Castelo Branco e conta com a pareceria da comunidade goiana e da iniciativa privada. A criação de uma agrovia, na capital de Goiás, é transformá-la no maior polo comercial voltado para a agropecuária, no Brasil.
O planejamento de substituição conta com seus etapas, onde nesta primeira haverá a troca de 39 árvores. De acordo com a Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA), para cada uma das espécies retiradas, outras 10 serão plantadas no local. Todas as 390 novas mudas são de ipês amarelos. Caso não haja espaço para o plantio de todas as mudas no canteiro central, devido ao limite de distanciamento entre elas, as mudas restantes serão implementadas em passeio público e outros locais.
Usando como base um documento denominado como Laudo de Vegetação, os técnicos da Amma autorizaram a retirada dessas 39 árvores da Castelo Branco, entendendo que a maior parte das raízes se encontram em final de ciclo ou comprometidas, o que gera riscos de queda e provocam acidentes. Outras árvores já estão velhas, frágeis e doentes.
O diagnóstico feito pelos técnicos foi confirmado por um laudo elaborado por um engenheiro florestal, certificado pelo Conselho de Engenharia e Arquitetura (Crea), que produziu um levantamento para subsidiar a redação da proposta, entregue à prefeitura. As mudas de ipês que serão plantadas já se encontram com cerca de dois metros de altura cada. O distanciamento de plantio entre as mudas é de 14 metros, de modo a evitar que as copas se encontrem.
Apoio da comunidade
O projeto de revitalização e repaginação da Castelo Branco foi elaborado pela comunidade da região e posteriormente doado para a Prefeitura de Goiânia através do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Goiânia (Codese), em parceria com a Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg). Já em relação a coordenação do projeto e sua implementação, este fica sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh), por meio da Unidade Executora do Programa Urbano Ambiental Macambira Anicuns (Puama).