Foi deflagrada nesta quinta-feira (14/4), pela Polícia Federal (PF) a Operação Filho de Nereu,  que tem como objetivo prender três pessoas suspeitas de envolvimento em roubo de carga dos Correios, em Goiás. O crime aconteceu em 2020.

Ao todo, 21 policiais federais estão cumprindo 10 mandados judiciais, expedidos pela 5ª Vara Federal Criminal de Goiânia, sendo três de prisão preventiva, quatro de busca e apreensão e 3 de medidas cautelares diversas, nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Piracanjuba.

De acordo com a PF, o grupo investigado já possui extensa ficha criminal, por homicídio, receptação, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e estelionato. Se condenados, poderão responder agora por roubo, formação de quadrilha e tentativa de homicídio contra policiais militares. As penas somadas podem passar 30 anos de reclusão.

Como aconteceu o roubo de cargas, em Goiás

Conforme apontam as investigações, o crime aconteceu no final do ano de 2020, na rodovia GO-020, entre os municípios de Cristianópolis e Bela Vista de Goiás. Os suspeitos teriam rendido e sequestrado o motorista usando uma arma de fogo.

No dia do crime, após ter o motorista sob controle, os criminosos levam o caminhão para uma estrada vicinal, na zona rural, e roubaram toda a carga transportada.

A Polícia Militar tomou conhecimento imediato do caso e perseguiu os criminosos, que trocaram tiros com os militares. Apesar dos esforços policiais, os suspeitos conseguiram fugir para uma mata em Goiânia. 

À época, após diligências na região e incursão nessa mata, foi encontrado o carro utilizado para a fuga, um jammer (bloqueador de sinal e de rastreador para veículos) e um revólver calibre .38.

Até a manhã desta quinta-feira (14), um suspeitos já havia sido preso Polícia Federal. Um quarto suspeito também participou do sequestro, mas morreu posteriormente.

Operação

O nome da operação é alusivo à Glauco, da mitologia grega, uma divindade marinha cujas origens divergem em diferentes fontes. Na peça Orestes de Eurípedes, Glauco era filho de Nereu, tendo ajudado Menelau e os Argonautas nas suas jornadas.

Nesta quinta-feira (14/4) o Governo Federal enviou ao Congresso Nacional o projeto de lei referente as Diretrizes Orçamentária (PLDO) para o ano de 2023. Com as novas formulações, o salário mínimo para o próximo ano será R$ 1.294 e não terá aumento acima da inflação. A projeção do reajuste, para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), segue a proporção de 6,7% para este ano.

Importante ressaltar a estimativa de projeções também está presente no PLDO enviado ao Congresso Nacional. Outra previsão apresentada pelo projeto é são os salários mínimos para os anos de 2024 e 2025 que fazem referências aos valores de R$ 1.337 e R$ 1.378 respectivamente. Vale lembrar que estas projeções são preliminares e ainda serão revistas no PLDO dos próximos anos.

Até o ano de 2019, o reajuste do salário mínimo era feito com base na fórmula de crescimento prevista no Produto Interno Bruto (PIB) que leva em consideração a soma das riquezas produzidas no país, dos últimos dois anos, bem como a inflação oficial do ano anterior. Já a partir do ano de 2020, o reajuste passou a levar em consideração a reposição do INPC, por causa da Constituição, que determina a manutenção do poder de compra do salário mínimo.

O que diz o Ministério da Economia sobre o aumento

De acordo com o Ministério da Economia, cada R$ 1 aumentado no salário mínimo traz um impacto de R$ 389,8 milhões aos cofres públicos. Este montante causa impacto direto no orçamento devido ao fato da previdência social, o abono salarial, o seguro-desemprego, o benefício de prestação continuada (BPC) e diversos gastos outros gastos estarem atrelados à do salário mínimo.

É de suma importância destacar que o valor do salário mínimo para o próximo ano ainda pode ser alterado, dependendo do valor efetivo do INPC em 2022. De acordo com a legislação brasileira, é de obrigação do presidente da República a publicação de uma medida provisória, até o último dia do ano vigente, com o valor do piso salarial para o ano seguinte.

Atualmente, o valor do salário mínimo é de R$ 1.212, o que representou um aumento de 10,18% em relação ao praticado em 2021 e um pouco maior que o INPC acumulado de 10,16%.

Na próxima segunda-feira (18/4), Goiânia recebe o lançamento de um livro infantil que conta a história de Maria da Penha. Produzida em quadrinhos, a obra é uma proposta do projeto “Maria da Penha nas Escolas”, de Manoela Barbosa e Lara Damiane, com o objetivo de pautar o debate sobre violência doméstica dentro das instituições de ensino. O evento será realizado na Câmara Municipal de Goiânia.

Importante ressaltar que o livro foi adaptado pedagogicamente para as crianças, entre 07 e 12 anos de idade. A obra será distribuída gratuitamente para 5 mil alunos de escolas públicas do estado de Goiás. A distribuição é gratuita e irrestrita em formato digital, além de contar também com uma versão em braile para as crianças que possuem deficiência visual.

Tendo em vista que se trata de um livro voltado para a educação infantil, o lançamento contará também com um Manual do Professor, repleto de orientações e sugestões de como abordar o tema em atividades a serem realizadas a partir da leitura da história em quadrinhos.

Parcerias para o lançamento do projeto

O projeto só foi realizado em razão de um projeto aprovado no Fundo de Arte e Cultura do Governo do Estado de Goiás e também de uma parceria feita com a Ouvidoria da Mulher da Câmara Municipal de Goiânia. A idealizadora do livro, Manoela Barbosa, foi quem conseguiu a aprovação do projeto e afirmou que o lançamento tem o objetivo é levar a obra para toda rede estadual de ensino.

Para as autoras, está é uma forma de fornecer aos alunos a oportunidade de ter em mãos um material didático a ser trabalhado nas escolas e que abre caminho para uma das discussões mais importantes no âmbito escolar e no meio familiar. O objetivo do projeto além de abordar o tema, é construir parcerias para que toda a rede estadual de ensino tenha acesso ao material.

Dois homens foram presos , suspeitos de matar um jovem de 32 anos e enterrar o corpo da vítima no quintal da casa de um dos supostos autores. O crime aconteceu no município de Itarumã, localizado na região sudoeste do estado de Goiás. Segundo o delegado responsável pelo caso, a vítima tinha relações amorosas com os dois acusados.

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) tomou conhecimento sobre o caso após o irmão do homem assassinado procurar a corporação, depois de notar que ele estava desaparecido desde o domingo, dia 10 de abril. Ainda de acordo com a delegacia, a vítima se relacionava amorosamente com ambos os suspeitos e o crime seria motivado, de acordo com os supostos autores do crime, porque a vítima os havia xingado. Vale ressaltar que a a hipótese alegada pelos suspeitos ainda será investigada pela polícia, no decorrer das investigações.

Jovem foi morto após discussão

Ainda de acordo com as primeiras apurações e o processo investigatório, vítima e suspeitos estavam juntos na casa de um dos autores quando deu-se início a uma discussão entre os envolvidos. Na residência do suspeito, a Polícia Militar de Goiás (PMGO) apreendeu o espeto e duas facas, teriam sido usadas durante a execução do crime.

Segundo informações divulgadas pelo delegado responsável pela investigação, a Polícia Civil tenta descobrir a real motivação que levou o homicídio. Importante ressaltar que os suspeitos poderão responder judicialmente por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Inicialmente, a pena para homicídio é de seis a vinte anos de prisão. Entretanto, é preciso levar em consideração as características do crime. Quando o homicídio passa a ser qualificado, a pena também é alterada entre 12 e 30 anos de reclusão. Já no caso de ocultação de cadáver, o crime é configurado por destruir, subtrair ou ocultar cadáver ou parte dele, sendo a pena de um a três anos de reclusão e multa.

Durante a madrugada desta sexta-feira (15/4), por volta das 5h45min, um tremor de terra assustou moradores e visitantes do município de Estrela do Norte e região, localizado no norte do estado de Goiás. A proporção do tremor atingiu magnitude de 3,7 na escala Richter, de acordo com informações divulgadas pelo Observatório Sismológico da Universidade Nacional de Brasília (UNB).

O abalo sísmico durou cerca de oito segundo, sendo detectado por 20 estações do observatório da UNB. É importante ressaltar que os efeitos de um tremor de terra dependem diretamente da sua magnitude na escala Richter, onde até 1,9 apenas os sismógrafos são capazes de detectar.

Em relação aos terremotos causadores de danos, estes começam a aparecer com magnitudes entre 4 e 4,9, onde há a quebra de janelas e outros objetos. Já as magnitudes entre 7 e 7,9, existe a possibilidade de prédios saírem de suas fundações, bem como o aparecimento de rachaduras no solo.

Conforme informações repassadas pelo observatório, a escala Richter é uma maneira de medir a intensidades dos terremotos, usando como base as ondas sísmicas que se propagam a partir do local de origem do abalo no subsolo. A princípio, a escala não possui limites, entretanto os tremores de terra com magnitude 10 ou superiores nunca foram registrados na escala mundial.

Outros registros de terremotos em Goiás

Vale lembrar que a cerca de cinco anos atrás, em 2017, os moradores dos municípios de Mara Rosa, Santa Tereza de Goiás, Estrela do Norte, Mutunópolis e Amaralina sentiram um abalado de 3,2 pontos na escala Richter. De acordo com relatos de moradores, um barulho semelhante a um trovão pôde ser ouvido, logo depois, o tremor foi sentido. O observatório da UNB já registrou, em 2016, um abalo sísmico de magnitude 3,7 na escala Richter.

Outro cinco tremores foram registrado em 2012, sendo um deles sentido em, pelo menos, cinco cidades de uma mesma região. Entretanto, o registro de maior magnitude aconteceu, e foi registrado, no ano de 2011, atingindo 4,1 pontos na escala Ritcher. O registro dessa madrugada (15) foi sentido também por moradores de Mara Rosa, Santa Tereza de Goiás e Amaralina. A intensidade foi tão grande que muitas pessoas acordaram devido ao forte chacoalhar de terra e ao alto barulho provocado.