Um estudante, que não teve a identidade revelada, foi preso nesta terça-feira (12) suspeito de planejar um ataque terrorista na Universidade Federal de Jataí (UFJ), no sudoeste goiano.
A Operação Sicário foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) com objetivo de reprimir a prática dos atos preparatórios de terrorismo. Ao todo, 14 policiais federais cumpriram três mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária.
De acordo com a PF, as investigações constataram fortes indícios que revelaram a iminência do atentado. Ele inclusive, teria feito ameaças em uma carteira escolar.
Além disso, o estudante teria feito postagens com ameaças nas redes sociais. “Se eu tiver vivo, colocarei uma galera na linha”, escreveu.
Suspeito de planejar ataque terrorista em Jataí
Em nota, a universidade informou que o caso foi descoberto depois de uma denúncia anônima de uma possível conduta irregular de um aluno no fim do mês passado. Diante da suspeita, o caso foi imediatamente comunicado à Polícia Federal.
As apurações apontaram que o estudante teria feito graves ameaças contra comunidade universitária e o ataque estava sendo planejado contra colegas universitários e servidores da instituição de ensino.
Segundo a PF, o investigado poderá responder pela prática do crime de realização de atos preparatórios de terrorismo, conforme previsto no artigo 5º da Lei n. 13.260/2016, cuja pena pode chegar a 8 anos de reclusão, entre outros crimes que venham a ser elucidados até a conclusão das investigações.
Como não teve o nome divulgado, o Dia Online não localizou a defesa do investigado para se manifestar, mas o espaço segue aberto.
Íntegra da nota da UFJ
No final do mês de março, a UFJ recebeu a denúncia de uma suposta conduta irregular perpetrada por um discente em desfavor de servidor(es) e alunos da instituição, o que foi comunicado imediatamente à Polícia Federal.
Registra-se, oportunamente, que todas as medidas necessárias e previstas nas normativas institucionais e no Direito Brasileiro estão sendo adotadas, concomitante à investigação policial.
No que concerne à identidade do aluno, neste momento (até a conclusão da investigação policial) entendemos ser necessário preservá-la.