Nesta terça-feira (29/3), a greve dos profissionais da educação de Goiânia completou 15 dias, sem avanço nas negociações. Categoria deflagrou greve no último dia 15, durante assembleia.
Dentre as reivindicações dos profissionais da educação constam o pagamento da data-base de servidores administrativos assim como aplicação do reajuste salarial de 33.24% para os profissionais da educação. O reajuste consta conforme determinação do Ministério da Educação (MEC).
Além disso, os profissionais da educação também tem como pautas da categoria, plano de carreira dos servidores administrativos, auxílio transporte e locomoção. Pagamento de quinquênio, gratificação dos diretores, e realização de concurso público são as outras pautas defendidas pela greve da categoria.
A presidenta do Sindicado dos Trabalhadores em Educação de Goiânia (Sintego), Bia Lima, destacou que “Completamos 15 dias de greve e o prefeito parece que não se importa em resolver a situação. Em nenhum momento, recebemos contato para audiência na SME ou na Prefeitura”.
A presidenta do Sintego também ressaltou que o Sindicato está aberto ao diálogo e aguarda propostas da prefeitura a fim de apresentar profissionais da educação.
Novos atos de greve dos profissionais da educação
Na tarde de hoje, os servidores da educação realizaram ato em frente ao Tribunal de Contas do Município, o TCM. Em seguida, realizaram carreata até a Secretária Municipal de Educação.
Agenda de amanhã (29/3) da categoria prevê caravana em escolas e Cmei’s (Centros Municipais de Educação Infantil), além de panfletagem, no centro da capital.
Deliberação da greve dos profissionais da educação
Os servidores da Educação municipal de Goiânia declararam greve no dia 15 deste mês por tempo indeterminado. A decisão foi tomada na assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego).
Segundo a presidenta da entidade, Bia Lima, a Prefeitura de Goiânia não apresentou uma proposta aceitável quanto ao reajuste dos servidores.
No início do mês passado, Bia Lima, já havia comentado sobre a possibilidade dos servidores paralisarem suas atividades, caso algum município não cumprisse o reajuste de 33.24% para os profissionais da educação, determinado pelo MEC.
SME se manifesta sobre greve dos profissionais da educação
Em nota oficial, a Secretaria Municipal da Educação de Goiânia se manifestou sobre o caso.
NOTA SME GOIÂNIA
A respeito da paralisação das atividades presenciais nas unidades de ensino de Goiânia, a Secretaria Municipal de Educação(SME) informa o que se segue:
– As negociações estão avançando e, nesta segunda-feira (28), foi realizada uma reunião com representantes do Sintego para discutir novas propostas para a categoria. Uma nova reunião será agendada ainda para esta semana.
– A SME esclarece que a gestão municipal cumprirá integralmente o piso atualizado em 2022 pelo Governo Federal, com reajuste de 33,2%. Para os professores que recebem acima do piso, o aumento salarial da proposta atual é de 7,5%.
– Portanto, nenhum professor, em Goiânia, receberá abaixo do piso nacional estipulado, que será de R$3.846,66 para 40h semanais de trabalho.
– A SME informa, por fim, que novos cálculos estão sendo feitos pela Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) com o objetivo de viabilizar as novas propostas que serão apresentadas para a categoria.
– Os novos cálculos estão levando em consideração a capacidade orçamentária e o limite prudencial da folha de pagamento de município. Enquanto isso, a SME Goiânia defende a ampliação do diálogo, pontua que compreende as demandas da categoria e que trabalha para chegar a um denominador comum.