A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Itaberaí e da equipe da Delegacia de Polícia (DP) do município, cumpriu mandatos de busca e apreensão domiciliar e prisão temporária de Wene Divino da Silva, 40 anos, na última quinta-feira (24/3).
Wene Divino é investigado por tentar contra a vida de seu sogro de 73 anos, Nivaldo Vitorino de Oliveira, por duas vezes em único dia. Além disso, também é indiciado por extorquir dinheiro da vítima a fim de simular um roubo no local.
A PCGO soube do caso em 14 de março e realizou diligências relativas a um suposto roubo ocorrido em uma fazenda de Itaberaí, às 3h da madrugada daquele dia. A vítima foi socorrida pela filha e pelo próprio genro, que havia tentado contra sua vida.
Após o ataque, o idoso foi encaminhado para o hospital do município e, em seguida, transferido para o Hugol, na capital do estado. A vítima, no entanto, já recebeu alta e está na casa de parentes.
Investigação Wene Divino
Foto: Polícia Civil / Divulgação
Segundo investigações realizadas pela PCGO, Wene Divino da Silva, colocou veneno na água e na comida da vítima na tarde de 13 de março. Na madrugada do dia seguinte, foi até a casa de seu sogro para certificar-se de sua morte, contudo, ao chegar no local e perceber que o idoso estava vivo, pegou um enxadão e o golpeou na cabeça e em várias partes do corpo.
Diante dos fatos, o homem foi preso e indiciado pelos crimes de homicídio majorado qualificado por motivo torpe e emprego de veneno, emprego de meio cruel. Além disso, também está sendo investigado pelo furto majorado pelo repouso noturno e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Caso seja condenado, Wene Divino poderá pegar pena de até 60 anos de prisão.
Roubo
Na tentativa de simular um roubo na fazenda, situada na zona rural de Itaberaí, Wene Divino da Silva extorquiu dinheiro do sogro, após deixá-lo inconsciente. O valor, R$ 700, estava na carteira do idoso dentro de uma guarda-roupa.
As imagens divulgadas são da Polícia Civil do Estado de Goiás. A divulgação da identidade do preso são procedidas nos termos da Lei 13.869/2019 e da Portaria 547/2021-PC, segundo Despacho do Delegado de Polícia responsável pelo Inquérito Policial.